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Pitanga, Pr, Brazil
Educação Formal Universitária: 2 Cursos (em áreas distintas); 2 Especializações; 1 Mestrado.

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Então, vamos lá!!

                    Por solicitação de alguns alunos e amigos, estou postando hoje, além dos comentários invariáveis sobre a política brasileira ( que, gostemos ou não, são extremamente importantes nos dias em que vivemos e com o "governo" que nos desgoverna), agora com base nos comentários dos blogueiros Guilherme Fiuza e Reinaldo Azevedo (todos os méritos a eles...), colocados na sequência abaixo, vai, em primeiro lugar, um tocador (player) para quase tudo. Praticamente não há filme, clipe, DVD, som, música, etc... e etc... que ele não toque, tudo com seus codecs próprios, quer dizer, não há necessidade de baixar arquivo nenhum a mais.
                    Além disso, ele é portable (portátil) portanto, e, se for o caso, você pode deixá-lo em um pendrive que ele vai abrir daí mesmo funcionando normalmente, ou, melhor ainda, descompactá-lo e fazer funcionar do seu computador, sem necessitar de nenhuma instalação. Méritos ao Blog do Birungueta que traz e transforma ele mesmo variadíssimos aplicativos em portáteis. É um tocador de origem coreana, provavelmente o melhor dos dias atuais e de graça. Ele vem, ainda, com uma novidade super legal: um dispositivo para melhoria do som e muitas outras funções, tudo já previamente integrados, o aplicativo IZOTOPE OZONE 4 (depois que estiver tudo funcionando, quando vc quiser acessar o Ozone, basta ir em configurações e clicar 02 vezes no plugin desse aplicativo (Izotope Ozone) para ele abrir normalmente.

                              PORTABLE KMPLAYER V. 3.0.0.1442 + SKINS + IZOTOPE OZONE 4 By BIRUNGUETA


                      
                       Ele é multilinguagem, tudo em português e, provavelmente, ao vc fazer funcionar já, automaticamente, escolherá a nossa língua. Entretanto, se isso não ocorrer, vá em configurações ou opções e marque esta escolha (português). Poderoso, bonito e fácil de usar, o KMPlayer é de longe uma das melhores opções de players multimídia. Além de falar português, é capaz de ler a maioria dos formatos existentes no mercado.
                    Problemas de compatibilidade, formatos que não rodam, erros sem explicação e a chatice de abrir um player diferente para ouvir música e assistir vídeos no computador. O KMPlayer acaba com isso e toca qualquer conteúdo.
                     A interface minimalista parece simples demais. Não se engane, recursos é que não faltam no KMPlayer. Clique com o botão direito do mouse sobre a interface para abrir o menu de contexto. Lá você encontra todas as funcionalidades. A lista de utilidades é enorme, mas está organizada de forma intuitiva para não se perder.
                     Configure a reprodução de áudio e vídeo, gerencie legendas de DVDs, ajuste o som com o equalizador. Além de tocar arquivos multimídia, pode usar o KMPlayer para capturar imagens e áudio durante a reprodução. Teste também os filtros e efeitos disponíveis para filmes e músicas.
                     Não se esqueça de remover qualquer versão anterior do KMPlayer antes de instalar a versão atual. Junte a potência de cada um dos players que conhece num só. O KMPlayer traz tudo e mais um pouco do necessário para transformar o PC no melhor centro multimídia.
                      Principais formatos compatíveis: AVI, WMV, MKV, MOV, MP3, MP4, OGG, MPEG1, MPEG2, 3GP, VOB, AC3, AAC, MPC, FLAC, AMR, WV.
                      Ozone 4 é um pacote de ferramentas profissionais para masterização de áudio, que permite que você consiga atribuir às suas mixagens um som profissional, polido e bem acabado. O premiado sistema IRC Loudness Maximizer da Ozone oferece a você um preenchimento e volume profissional à sua música, sem distorcer ou colorir seu mix. Um equalizador paragráfico de oito bandas combina precisão de fase linear com o som característico de equalizadores analógicos e permite a você, de forma inteligente, casar o som de seu mix com faixas de referência.
                 Endereço para download:
                    http://www.multiupload.com/HEEIHH9NSX

                    E agora, alguns comentários políticos, indicados no início:
                
Blog do Reinaldo Azevedo, em  26/09/2011


                   A verdade insofismável é que Dilma é ruim de serviço e angaria algumas simpatias só por não ser Lula; é um bom motivo, claro!, mas insuficiente. E a oposição baba na gravata...
                   Reportagem de ontem de O Globo mostrou que o governo federal executou só 0,5% do programa “Minha Casa, Minha Vida” e que a liberação de recursos para algumas das principais promessas de Dilma Rousseff para este ano não chega a 10%. Vocês já cansaram de ver a lista e a conta neste blog, certo?
                   Se vocês clicarem aqui, encontram uma lista de links para textos que tenho escrito a respeito desse assunto desde, atenção!, 31 de janeiro deste ano. “Pô, Reinaldo, a mulher estava no poder havia apenas 31 dias, e você já estava cobrando cumprimento de promessas?” Não! Naquele texto, tratei daspromessas que ela já não havia cumprido como “gerentona” do governo Lula e listei aquelas que ela certamente não cumpriria como presidente — ou melhor: não cumprirá.
                    Além de 2 milhões de casas até 2014 (e vocês têm de se lembrar do outro milhão anunciado no governo Lula), a presidente prometeu para este ano:

                    3.288 quadras esportivas em escolas;


                    1.695 creches;


                    723 postos de policiamento comunitário;


                    2.174 Unidades Básicas de Saúde;


                   125 Unidades de Pronto Atendimento.


                   Pois bem, no “Minha Casa, Minha Vida”, executou-se apenas 0,5% do previsto; nos demais casos, a liberação não chega a 10%. Já demonstrei hque, no ritmo que o governo federal entrega as casas, serão necessários 26 anos para cumprir a promessa dos 3 milhões de moradias. Ontem, a Folha noticiou que, na base da pura canetada, a Infraero aumentou o número de passageiros/ano dos 13 aeroportos da Copa em estupendos 107 milhões. Foi assim, num estalo de dedos: “Ooops, erramos as contas!”


                  Ruim de serviço


                 A verdade insofismável é que Dilma é ruim de serviço pra chuchu. Já era, não custa lembrar.


                1 - Foi a gerentona no governo Lula e assistiu impassível ao estrangulamento dos aeroportos. Nada fez! Ou melhor, fez, sim, uma coisa muito ruim: bombardeou as propostas de privatização. Depois teve de correr atrás do capital privado, na bacia das almas.


                  2 - O marco regulatório que inventou para a privatização das estradas federais enganou o Elio Gaspari direitinho — e todos os “gasparzinhos” que tentam imitá-lo—-, mas não conseguiu fazer o óbvio: duplicar rodovias, melhorar o asfalto, diminuir o número de vítimas. Cobra um pedágio “barato” para oferecer serviço nenhum. Ou seja: é caro demais! Um fiasco completo!


                 3- O Brasil foi escolhido para a sede da Copa do Mundo há 47 meses. Em apenas nove, de abril a dezembro de 2010, ela esteve fora do governo. Era a tocadora de obras de Lula e é a nº 1 agora. E o que temos? Seu governo quer uma espécie de AI-5 das Licitações para fazer a Copa. Quanto às obras de mobilidade, Miriam Belchior entrega o jogo: melhor decretar feriado.


                 4 - Na economia, há um certo clima de barata-voa. Posso não compartilhar das críticas, a meu ver exageradas, ao corte de meio ponto nos juros estratosféricos, mas isso não quer dizer que eu note um eixo no governo. A turma me parece até um tantinho apavorada. A elevação do IPI dos carros importados é um sinal de que estão seguindo a máxima de que qualquer caminho é bom para quem não sabe aonde vai. A Anfavaea foi mais eficiente no lobby. Cumpre aos outros setores fazer também o seu chororô. O único que vai perder é o consumidor…


                 5 - Na seara propriamente institucional, Dilma deixa que prospere o debate da reforma política como se ela não tivesse nada com isso. Parece Obama referindo-se aos políticos como “o pessoal de Washington”. Ela poderia dizer: “O pessoal de Brasília”…


                  6 - Abaixo, Ideli Salvatti, ministra das Relações Institucionais, afirma que o governo vai tentar, sim, um novo imposto para financiar a Saúde — a presidente prometeu de pés juntos que o governo não recorreria a esse expediente.


                  7 - As promessas na área social para seu primeiro ano de governo naufragaram, como se vê acima. Não vai entregar as UPAs, as quadras, as casas, os postos policiais…


                  Não obstante, a presidente tem angariado algumas simpatias mesmo em setores não exatamente entusiasmados com o petismo. É compreensível. A gigantesca máquina de propaganda, como sempre, atua com grande competência. Mas não responde sozinha pelo “sucesso”. A oposição no país, excetuando-se alguns guerreiros isolados, é sofrível, beirando o patético. Tornou-se refém dos pedidos de investigação das denúncias de corrupção. Como a presidente pôs na rua alguns valentes, mais fatura ela com a “faxina” dos que seus adversários com as acusações. Falta uma agenda — quando não sobra, sei lá como chamar, “adesismo tático” que se finge de estratégia.


                  O que pensam mesmo sobre as ações do governo os candidatos a líderes do PSDB? Parece que, no momento, organizam um seminário, ou coisa assim, para exumar as virtudes do Plano Real e coisa e tal. Eu sou o primeiro a afirmar, e o faço há uns 10 anos, que as conquistas do governo FHC têm de ser exaltadas — mas daí a transformar em aríete da luta política vai uma grande diferença. Como fica claro, é uma batalha que vem com 10 anos de atraso. O partido espera apresentar uma resposta para os problemas de 2011 quando? Em 2021? O DEM tem espasmos de acerto aqui e ali, mas consegue ser mais notícia tentando criar dificuldades para o PSD do que facilidades para si mesmo.


                  Como Dilma pode estar cercada de incompetentes, mas não de estúpidos — longe disso!—, percebeu que o desgaste junto ao tal “povão”, se vier, está distante, com o país funcionando quase a pleno emprego e ainda consumindo bem. A inflação preocupa, sobretudo porque é visível que eles não sabem o que fazer, mas nunca ninguém viu massas saindo às ruas por causa de 6,5% ou 7%. Como disse a ministra Ideli Salvatti na entrevista ao Estadão (ver abaixo), “a gente vai levando…” Os chamados setores médios estão sendo conquistados pela pose de austera da soberana, por seu decoro no poder — que é real se comparada a seu antecessor — e por não endossar certas boçalidades da tropa de choque lulo-petista no subjornalismo. Na ONU, ao falar de seu compromisso com o combate à corrupção, exaltou, e com justiça e justeza, o trabalho da imprensa — aquela mesma que a ala metaleira do PT quer debaixo de chicote.

                   Assim, uma das “virtudes” de Dilma consiste em não ser uma especuladora, não pessoalmente ao menos, contra as instituições, como é Lula. É claro que, estivéssemos com os meridianos democráticos bem-ajustados, a defesa que o Apedeuta fez, em pleno Palácio do Jaburu, de uma Constituinte só para fazer a reforma política — tese de óbvio sabor chavista — requereria uma fala da Soberana. Mas dela nada se cobra. Do mesmo modo, teria de falar se endossa o financiamento público de campanha do modo como o propõe seu partido: uma patranha para encher os cofres do PT e estrangular a oposição. Nada! Parece que o país em que se debate a reforma política não é aquele que ela preside.


                Lá com os seus botões, Dilma deve pensar: “Governar o Brasil é bolinho; nem é preciso acertar. Eenfrentar a oposição é fácil; difícil é aturar a base aliada”…

            Por Reinaldo Azevedo
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                 Guilherme Fiuza



                                        Dilma no circo da ONU
 23/09/2011


              O Brasil é a maior diversão. Na pantomima da Assembléia Geral da ONU, o país apareceu de novo com uma novidade.
               Depois do presidente-operário, a presidente-mulher. Mais um número infalível. Nunca antes na história da ONU uma mulher abriu a sessão da Assembléia Geral etc etc.
               E quem é esse grande ícone feminino que entrou para a história da diplomacia internacional?
               Segundo a revista “Newsweek”, em matéria de capa, Dilma Rousseff é uma comandante tão severa que já teria feito burocratas do Estado caírem no choro.
               A revista americana diz também que a temida presidente brasileira espanou os corruptos e os substituiu por pessoas de sua confiança, sempre lideradas por outras mulheres.
               “Não mexam com Dilma” é o título da reportagem. Mas poderia ser também: “A Mulher Maravilha da Newsweek”.
               Melhor não contrariar. Não daria para botar a super Dilma na capa se a história fosse contada direito: os corruptos demitidos eram as “pessoas de sua confiança”, ou da confiança de seu padrinho.
               E a mulher escolhida por Dilma para liderar seu governo era Erenice, a rainha do tráfico de influência.
               A comandante durona que, na literatura da “Newsweek”, leva marmanjos às lágrimas, na vida real é a presidente desnorteada, que dedica seu primeiro ano de governo à partilha de cargos entre os companheiros – e nas horas vagas demite os que a imprensa desmascara.
               Em Brasília, Dilma declarou que a limpeza não seria pautada pela imprensa. Em Nova York, declarou que a imprensa é vital para a limpeza.
               No Brasil, seu partido ruge pelo “controle social” da mídia e ela se cala. Na ONU, se apresenta como militante da liberdade de expressão.
               É um conto de fadas que o circo da diplomacia internacional adora.
               Dilma Rousseff se encaixou com perfeição na Assembléia Geral da ONU. Numa reunião tradicionalmente inútil, fez seu discurso tradicionalmente insípido.
               Dentre as pérolas de estadista-mulher estava um diagnóstico, por assim dizer, sensível da crise mundial: a falta de soluções “não é por falta de recursos financeiros” dos países ricos, “é por falta de recursos políticos”.
              Era a idéia que faltava para o mundo deixar de bobagem e espantar a crise.
              Sobre economia brasileira, disse à “Newsweek” que foi possível baixar os juros porque o país tem “um Banco Central rígido”.
               Sabendo que o “Banco Central rígido” foi estuprado pelo populismo e obrigado a baixar os juros na marra, a revista poderia ter publicado a declaração de Dilma como piada.
               Mas preferiu fingir que acreditou, para não atrapalhar o mito da capa.
               Dilma foi um sucesso na ONU. Não disse nada de relevante e saiu com o figurino de Margareth Thatcher da esquerda que puseram nela.
               O show tem que continuar. Deixem as agruras da vida real para os palhaços e os contribuintes, ou vice-versa.



                             


domingo, 18 de setembro de 2011

O Sarney manda no Brasil do século XXI!

                      Ah, como ter paciência? Sarney, sim, aquele mesmo que Lula achava ser um "brasileiro incomum", melhor que todos nós, vis mortais, e que continua mandando em sua "capitania hereditária (o Maranhão)", agora estendeu isso a todo o Brasil. O próprio PMDB está achando ridículo que ele, que governou e continua governando(através da filha, Roseana) o 1º ou 2º mais pobre Estado brasileiro, há pelo menos 40 anos (razão da pobreza do Estado?) mande e desmande no primeiro escalão do Governo de Dilma; infelizmente, está acontecendo. Ter colocado como Ministro do Turismo aquele tal de Pedro Novais, velhinho sem-vergonha no último, foi um achincalhe. Agora, de novo, ele nomear um tal de Gastão (nome apropriado, não???), cujo principal predicado é ser da sua "máfia", da turma do Sarney do Maranhão, de novo, é achar que todo o povo brasileiro é parvo total.
                         Novamente, o repórter e blogueiro Augusto Nunes, da revista Veja, tece alguns comentários irretorquíveis:

                             "Sugerida por Lula e encampada por Dilma Rousseff, a instalação de Antonio Palocci na chefia da Casa Civil foi mais uma ideia de jerico da dupla que inaugurou o Brasil Maravilha do cartório. Não é pouca coisa entregar o cargo de primeiro-ministro a um estuprador de sigilo bancário que virou traficante de influência. Pois poderia ter sido pior: se as denúncias de VEJA não tivessem desmontado a quadrilha em ação no 4° andar do Palácio do Planalto, formada por filhos, parentes e agregados de Erenice Guerra, a melhor amiga de Dilma Rousseff continuaria acampada no gabinete que teve de abandonar em 16 de setembro de 2010.
                           Faz exatamente um ano que a chefe do bando aceitou deixar a chefia da Casa Civil em troca da mudez premiada ─ uma brasileirice que livra da demissão por justa causa, de temporadas na cadeia e da devolução do dinheiro criminosamente tungado quem não revela os nomes dos mandantes, comparsas ou padrinhos. Erenice, por exemplo, topou esquecer a montagem do dossiê cafajeste sobre Fernando Henrique e Ruth Cardoso, o teor da conversa semiclandestina entre Dilma e Lina Vieira e outras bandalheiras que produziu em parceria com a atual presidente. Em contrapartida, pôde fingir que pediu demissão, voltar para casa sem escalas em delegacias ou tribunais e gastar sem sobressaltos a fortuna arrecadada com taxas de sucesso e outros codinomes da velha negociata. Na festa da posse, voltou ao local do crime como convidada especial.
                       Passados 12 meses, o grande viveiro de desmemoriados de nascença e amnésicos por vigarice faz de conta que nunca existiu uma Erenice, muito menos a terna amizade que desqualifica Dilma Rousseff para o papel de defensora da moral e dos bons costumes. A mãe de Israel Guerra deve achar divertida a fantasia da presidente com uma vassoura na mão. E decerto considerou tão previsível quanto a mudança das estações a anexação do Ministério do Turismo à capitania hereditária do Maranhão. Erenice sabe que Dilma faz o que José Sarney deseja desde os tempos da Casa Civil. Foi ela quem articulou a audiência em que a chefe recomendou a Lina Vieira que a Receita Federal tratasse com muita gentileza as trapaças fiscais da Famiglia.
                       Os que veem as coisas como as coisas são, esses só enxergaram a saída de um protegido de Sarney e a entrada de outro protegido de Sarney. Como boa parte da imprensa não costuma contentar-se com fatos, muitos jornalistas voltaram a vislumbrar a faxineira que nunca houve, agora exigindo do PMDB a indicação de um deputado sem prontuário por sofrer de alergia a gatunos. Os laços que prendem Dilma a Erenice e Sarney implodem a falácia. Quem engole sem engasgos afilhados ou exigências de Madre Superiora engole o que vier. Quem conviveu tão docemente com uma meliante juramentada é capaz de achar que Fernandinho Beira-Mar não seria um mau genro.
                             Dilma pediu ao PMDB que escolhesse a menos constrangedora das folhas corridas não por critérios éticos, mas por motivos práticos: é preciso fazer com que os nomeados durem mais tempo no cargo. Neste 16 de setembro, nem teve tempo para chorar a partida de Erenice, consumada um ano atrás: precisava aplaudir e explicar a chegada de Gastão Vieira. Com o despejo de Pedro Novais, foi atingida a marca extraordinária: a cada 25 dias, um ministro desocupa seus aposentos. A altíssima rotatividade pode ter produzido uma reforma administrativa vergonhosa até para os padrões da Era da Mediocridade.
                            Em vez de uma presidente no comando do ministério, o Brasil tem uma gerente tentando descobrir como se administra um primeiro escalão que lembra o mais barato dos motéis.
                           O novo ministro do Turismo se chama Gastão – homenagem sem graça ao país da piada pronta. Nem o mais fanático leitor de jornais, daqueles que devoram editais, obituários e classificados, jamais encontrou, nos últimos 20 anos, a mais remota referência a seu nome ou figura num rodapé de página– muito menos no mesmo parágrafo da palavra Turismo.
                           E após sua estreia fisionômica nos jornais de hoje, afaste-se de imediato a tentação politicamente incorretíssima de evocar a teoria lombrosiana. Nem nela Gastão se encaixa: feição mais comum, impossível — um despercebido permanente, até aqui amalgamado ao barro grosso do baixo clero da Câmara. Leu-se hoje, ao lado da foto inédita e da notícia espantosa de sua nomeação como ministro de Estado, que está no quinto mandato como deputado federal, é advogado e mestre em direito, milita na área de educação e é torcedor do Sampaio Corrêa. Agora, com todas as prerrogativas do melhor cargo de sua vida, assinará cheques, nomeará pessoas, controlará verbas vultosas.
                              O fato de ser um absoluto desconhecido da opinião pública e de não apresentar nenhuma credencial para o cargo não teve o menor peso no nihil obstat de Dilma – porque Gastão é deputado do PMDB do Maranhão e, desnecessário dizer, embora os jornais de hoje redundem na informação para os desavisados, “pertence ao grupo do senador José Sarney”.
                              É o grupo do mais impune dos brasileiros que afronta o país com sua liberdade plena para tomar de assalto parte da administração federal e desviar dinheiro público. É o grupo que teve o desplante de impor a Dilma, no começo do seu governo, um homúnculo moral como Pedro Novais, agora substituído por Gastão. O defeito de Novais não era em absoluto a velhice, mas a velhacaria e a assombrosa mediocridade de sua existência – plenamente confirmada em oito meses penosos à frente do Ministério do Turismo.
                              O Turismo, pasta absolutamente inútil para o desenvolvimento desse setor no país, mas resort burocrático com extraordinário potencial para um tour “all inclusive” às falcatruas da classe política brasileira, é da “cota” do PMDB. Não vale um décimo das diretorias da Petrobras também ocupadas por peemedebistas, em termos de oportunidade de negócios, mas é da cota, e o que é combinado não é caro.
                              Em nenhum momento, por um laivo de consciência ou de ínfimo pudor, nem por uma estratégia política para compensar o desatino da indicação anterior de Novais, os próceres do PMDB pensaram em deixar Dilma à vontade – se ela quisesse essa liberdade – para apontar ou pelo menos cogitar de alguém do ramo, fora da cota para larápios. Michel Temer, fiador do contrato de aluguel do PMDB com Dilma, não admitiria esse gesto de brasilidade. Voltou de um período de vilegiatura particular na Bahia, com um desarranjo intestinal que contraindicava até um pigarro, para fazer força por Gastão. É como se Novais não tivesse contado.
                              Quando estourou o escândalo da Operação Voucher, Sarney fez que não era com ele. Só conhecia Novais de vista – e para se ter vista de Pedrinho, com seu 1m46 de altura, era preciso chegar bem perto. Sarney se afastou. Era como se dissesse: “Esse não valeu”. Agora, com Gastão, preenche-se a lacuna que existia desde a posse de Pedro Novais.
                              Pelos primeiros sermões de Vieira hoje na TV, o novo ministro é troncho e igualmente medíocre – traços genéticos dos sarneyzistas. As outras características do DNA do grupo virão a seu tempo – cabendo a vigilância à imprensa naturalmente e Dilma, que em absoluto se sentiu incomodada com as reinações de Pedrinho e com mais um ministro da legenda que cai no valão dos malandros, foi prestigiar o seminário do PMDB, e agradeceu, daquele seu jeitão destrambelhado, o “apoio” do partido a seu governo.
                              A presidente dá, todos os dias, prova de seu despreparo acintoso para o cargo – mas pelo menos ainda tentava mostrar um certo pendor pela autoridade de seu mandato. Ao ceder de novo à chantagem do PMDB, na qual o ministério do Turismo é só uma ponta minúscula, ela mostra também uma profunda ignorância política.
                              Governos de coalizão, como supostamente é este, de Lula/Dilma, são próprios de regimes parlamentaristas – onde a responsabilidade de mando e poder é compartilhada entre as forças que o apóiam, inclusive em eventuais desastres. Num sistema presidencialista, a divisão do governo ao nível de partilha entre políticos que se comportam como predadores de uma empresa privada, ávidos por lucros, gera uma situação esdrúxula: o bônus é dos acionistas – Sarney, Temer e companhia bela. O ônus pelas indicações cegas, sem filtro protetor, é todo do presidente. O Brasil é hoje o único país do globo com essa patológica dinâmica de poder.

                               Quem perdeu mais com as travessuras de Pedrinho Novais: Dilma ou Sarney?"



segunda-feira, 12 de setembro de 2011

O Brasil está de desanimar; a saída? Mais democracia e nunca menos!!!

                        Cá entre nós, não é fácil achar que o Brasil está (segundo a mídia governista e comprada) "indo muito bem", safa-se de qualquer situação, mesmo que esta,  que pode complicar EUA e Europa ( e o resto do mundo!!!), etc.., aqui não pega: e bota otimismo ufanista nisso... e que, enfim, aqui é o "paraíso na Terra".
                          Podem parar... Aquilo que chegou a animar as pessoas honestas deste País, que a presidente Dima, ao contrário de seu antecessor e criador, o Lula, não ia ficar passando a mão na pelagem pegajosa dos corruptos mas, continuaria exigindo, o que seria o mínimo, correção e boa conduta daqueles escolhidos para chefiarem os ministérios e, principalmente, que jogou a esperança de até que poderiam  vir a ser punidos, e os cofres da República, ressarcidos: tudo, "sonhos de uma noite de verão"...
                           Ela, pelo que se depreende de sua fala ao "Fantástico" de ontem, até que tenta mostrar que é diferente em algumas coisas, se forem verdadeiras e não criação dos "marqueteiros", como, por exemplo, dizer que gosta de ler, etcétera e tal, mas, no total, a constatação real é que dificilmente ela e o ex se desligarão: afinal, um o criador e outra a criatura, que continua, ainda hoje, totalmente subserviente.
                             Ela e os seus gostam de execrar toda e qualquer entidade, órgão, associação, que "ousem" contrapor-se a isso que está aí. Ainda não notaram que, apesar da UNEA ( União Nacional dos Estudantes Amestrados), do MST, dos Sindicatos, todos regiamente pagos com o dinheiro dos cofres públicos, portanto, o nosso, começa-se  a dar notar algo novo no horizonte da Pátria: uma arregimentação espontânea, via Internet, pelas redes sociais, de gente que não concorda com o que aí está, que nem quer politicagem a seu lado, que demonstra ser uma tomada de consciência da nação, apartidária, e que pretende ir mais a fundo no combate à corrupção e que aqueles, em especial o PT, ainda não entenderam uma coisa: a cura para todos esses males é uma só: MAIS DEMOCRACIA, NUNCA MENOS!!!!!
                                     A Democracia pressupõe como base, e aí reside toda a sua complexidade, mas, ao mesmo tempo, beleza e pragmatismo, em haver o contraditório, em outras palavras: oposição. 
                                       Em uma Democracia, o pior que pode acontecer é o que propugnam esses do PT: a união para o  "Brasil", ou "a favor do Brasil", ou coisa parecida. Ao contrário: nela, na democracia, toda essa roubalheira, desfaçatez, etc, só existe ainda, porque a oposição está pasma, à espera de alguma coisa "Deus ex-maquina", que apareça do nada e resolva todos os nossos problemas. A saída é a própria democracia, com seu direito garantido em lei de contrapor, exigir, cobrar aquilo que está certo.
                                      Por favor, oposição, pare com isso: toda vez que se pensou assim e, politicamente investiu-se nisso: em outras palavras, em um "Salvador da Pátria", deu no que deu... Uma vez apareceu um tal de Collor de Mello, e na outra, um semelhante, igual, parecendo muito diferente, mas totalmente próximo em seus vícios ao governar, chamado Lula.
                                       Saravá, irmão, valha-nos Deus- ninguém merece!!!

domingo, 4 de setembro de 2011

O atual Governo é uma farsa.

                         Estou cada vez mais convencido de que o Governo atual é uma farsa. Alguns pontos: chego a achar que, na cabeça do Lula, nunca se pretendeu que fosse mais que isso, motivo da escolha de Dilma, à época. Nunca fora candidata a nada, nunca exercera o menor cargo por eleição, os que a conheciam melhor e, claro, entre eles, Lula, sabiam que a própria tem na cabeça uma confusão de idéias, difíceis de serem explicitadas em qualquer contexto. Hoje, várias ciências da linguagem ligadas às da psicanálise e psicologia, convergem no sentido, quase unânime, de reconhecerem que as pessoas são o que elas pensam, e pensam, não por figuras, imagens, mas sim, principalmente no pensamento abstrato, filosófico, por meio das palavras: faladas, gesticuladas, escritas. Não se consegue formular pensamentos lógicos, ou uma linha de raciocínio, se não há domínio evidente da linguagem. Parece ser o caso da nossa Presidente. 
                        Algum leitor aqui, já viu, ouviu a emissão, por palavras, é lógico, de algo bem elaborado (quer dizer: com começo, meio e fim...) por ela? Já notaram a busca no ar que ela faz ao falar, principalmente quando tira o olho de algo previamente escrito? Até nisso ela, infelizmente, é de dar dó, não é mesmo??? Dá vontade de ajudar, jogar algumas palavras ao vento, para ver se chegam até ela e, então consegue se pronunciar!!!
                         E Lula, em sua vivaldice (qualidade própria dos vivaldinos), possivelmente dela, da sua escolhida, sabia o todo... Para mim, há uma certeza quanto ao futuro político de nosso país: ela veio apenas e por isso, para tapar um buraco, até aquilo que o PT pretenderá venha a ser uma volta triunfal do barbudo.
                              É o que se depreende do tal congresso do PT. Não vale nada do  que disse a presidente Dilma, nem nenhuma tentativa de mudança, nem nada: ficou bem claro que o despudorado  partido pensa em ir levando, mudando aqui ou acolá, censura da imprensa, reforma política ou, qualquer coisa que eles achem próprio para ajudar a garantir mais mandato e a continuação de tudo que aí está, por muito mais tempo.
                                Leiam, a seguir, este pequeno trecho tirado do Blog do Augusto Nunes:

                         O jornalista Celso Arnaldo Araújo voltou a capturar Dilma Rousseff. O que disse a presidente e o comentário do grande caçador de cretinices mostram que o estado da paciente é grave. Confiram a frase de Dilma:
                  “É um encantamento. Quem viu como era, como eu vi, quem viu a transformação feita pelo governo do Sergio Cabral e do vice-governador Pezão e quem depois assistiu logo no início a força e a dedicação de vocês, tem certeza que o nosso país tem no seu povo a sua grande força”
                         Leiam agora o recado do Celso Arnaldo:
                      Saudação da presidente Dilma Rousseff, aos 44min deste vídeo, na abertura a XV Bienal Internacional do Livro no Rio de Janeiro, dando a impressão de que todos os livros da mostra caíram em sua cabeça e sem esclarecer se o encantamento ainda é com Neymar e Ganso (“eu já vi, parei de ver, voltei a ver”), com o bondinho de Santa Tereza, com as obras de recuperação da região serrana, com a amizade fraterna de Sergio Cabral por Fernando Cavendish ou com o tamanho da mão grande do Pezão. E deixando no ar que, no Dissionário de Dilmês, lançado na Bienal com um recorde 12 páginas, fora as orelhas, transformação vem antes de depois e depois vem antes de início.
                        
                          Para quem interessar, segue o endereço do vídeo citado (link)- pode ser visto ou baixado:
                    
                                                    

     http://dl.dropbox.com/u/25177629/Na%20Bienal%20do%20Livro%20e%20o%20Dilm%C3%AAs.flv

                   E, a seguir, o editorial do Estadão (Jornal O Estado de São Paulo), de 04/09/2011:
Leia editorial do Estadão:

                   Um verdadeiro espanto!

             “Esgoto a céu aberto, falta de professores e servidores, de salas de aula, de laboratórios, de segurança, de ônibus, de água, alunos trabalhando como funcionários, hospital veterinário fantasma.” Este é o retrato do câmpus da Unidade Acadêmica de Garanhuns (UAG), vinculada à Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRP), inaugurada com banda de música e foguetório pelo presidente Lula em 2005 e anunciada, como tantas outras obras que se inserem na célebre galeria das “nunca antes”, como “a primeira extensão universitária a ser instalada no País”, conforme está registrado no site da UFRP. De acordo com depoimentos de professores e alunos colhidos pela repórter Tânia Monteiro (Estado, 30/8), a unidade de Garanhuns, festivamente apresentada pelo fogueteiro-mor como pioneira na interiorização do ensino superior do País, “está em coma profundo, na UTI, precisando de uma junta médica para salvá-la”. 

               A visita da repórter ao câmpus da UAG, onde era ministrada aula inaugural do curso de Agronomia, se deu no mesmo momento em que, a cinco quilômetros dali, na Universidade Estadual de Pernambuco, a presidente Dilma Rousseff e o ministro da Educação, Fernando Haddad, participavam de aula inaugural do curso de Medicina. Esta foi realizada em sessão solene, em instalações adequadas. Aquela, por falta de salas de aulas, deu-se num auditório improvisado. Um espanto! Em relação ao qual, como era de esperar, os estudantes não se mantiveram indiferentes: “A dificuldade é tão grande para entrar aqui”, ironizou o calouro Hugo Amadeu, “e, quando chegamos, vemos que a dificuldade será ainda maior para sair aprendendo alguma coisa”.

                 A UFRP tem cerca de 12 mil alunos - ou 14 mil, pois há controvérsia no site oficial -, mil professores, 900 técnicos e metas ambiciosas traduzidas numa linguagem retumbante: “Atividades voltadas para a busca intensa do conhecimento científico nas áreas de Ciências Agrárias, Humanas e Sociais, Biológicas, Exatas e da Terra, tanto para a evolução educacional e tecnológica do Estado quanto para atender a necessidades e anseios da sociedade”. É como se define a universidade que conferiu a Lula, bom conterrâneo, o título de Doutor Honoris Causa. Mas o que se vê nos campi revela uma realidade bem menos animadora. O professor Wallace Telino, presidente da Associação de Docentes da universidade, chama a atenção para a evasão de alunos e professores, o que se explicaria pelo fato de o governo estar “preocupado com o número de universidades, mas se esquece da qualidade”. É o que sugere o fato de que, apesar de se dedicar fortemente às ciências agrárias, a universidade não dispõe de “um único hectare para trabalho experimental”. Como consequência, os alunos de engenharia de alimentos, segundo eles mesmos revelam, estão prestes a concluir o curso sem uma aula prática sequer. Outro espanto.

                     A situação dessa universidade federal, que seria cômica se não fosse trágica, é bem um exemplo de um modo de governar que valoriza, sobretudo, as aparências. Embora suas origens remontem a 1912, em sua configuração atual a UFRP é um produto típico da era Lula. Suas duas chamadas unidades acadêmicas, a de Garanhuns e a de Serra Talhada, foram inauguradas, respectivamente, em 2005 e 2007, criadas “a partir do programa de expansão e interiorização do Ensino Superior do Governo Federal”. O câmpus de Serra Talhada, como revelou reportagem do Estado publicada um mês atrás, é chamada pelos alunos de “museu de obras”, tantas as construções interrompidas. A UFRP, aliás, lidera, num levantamento feito pelo MEC, a lista de serviços paralisados em universidades federais. E essa situação se deve, segundo o próprio MEC - e, mais uma vez ainda, é um espanto! -, a problemas com as construtoras, que abandonaram os canteiros, faliram ou simplesmente demonstraram incapacidade na construção da obra. Quem contratou essa turma?

                 Ouvido pela repórter do Estado, o diretor da unidade de Garanhuns, Marcelo Martins, reconheceu a existência dos muitos problemas dos quais professores e alunos se queixam. Mas garantiu que um “enorme esforço” está sendo feito para resolvê-los. Vai precisar de um pouco mais que isso.
Por Reinaldo Azevedo".

                                       Pois é, essa é a situação real. Aqui é apenas uma pequena parte da herança de Lula, não só para a Dilma, resolver, mas, para todos nós brasileiros. Afinal, para ele que só faz exames nos melhores do Brasil e do mundo, se precisar, a Saúde, no Brasil, é "quase perfeita!"...