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segunda-feira, 17 de outubro de 2011

E a "dança das cadeiras" dos Ministros mais corruptos do mundo, será que vai continuar?

                     Os órgão midiáticos trazem este final de semana (Revista Veja, programa "Fantástico", jornal "O Estadão", etc...) novas denúncias, com provas, das roubalheiras, por meio de ONGs bandidas, no Ministério dos Esportes, comandado pelo Ministro Orlando Silva e entregue para o "comando" do PCdoB, desde o Lula. Nada de novo- quase tudo já era por demais conhecido e nada feito "aos queridos companheiros" pelo ex-presidente. Como era de se esperar, a roubalheira se mede agora aos muitos milhões...
                     Será que a presidente Dilma terá força e vontade para "peitar" mais um dos corruptos deixados por Lula??? Veremos...
                     Seguem mais algumas informações sobre o caso.
                    
                     "Quando a vida fica mais cara"

EDITORIAL PUBLICADO NO GLOBO DESTA SEXTA-FEIRA (14/10/11)

                    Marchas contra a corrupção pontuaram o feriado nacional em diversas cidades brasileiras, começando por Brasília. Não são manifestações de massa – fala-se em 20 mil pessoas na capital federal -, mas, de alguma forma, o recado foi dado: o de que o tema começa a incomodar a sociedade.
                    Por enquanto, há uma desproporção entre causa e efeito. As causas estão lá. No Santuário Nacional de Aparecida, foram apontadas pelo cardeal Raymundo Damasceno, presidente da CNBB: “Não podemos concordar com nenhuma forma de corrupção. A Igreja pede que as denúncias sejam investigadas.”
                  Por que as consequências ainda são pequenas? Vários motivos já foram sugeridos. O primeiro deles é, sem dúvida, o “feel good factor” – o fato de que o país continua crescendo, o desemprego está em níveis ainda suportáveis, os programas assistenciais atenuam a miséria.
                  Também há a cooptação de entidades que, em outros tempos, poderiam fazer barulho. Nos dois mandatos de Lula, os sindicatos sentiam-se, de alguma forma, parte do jogo político, eram tratados com deferência (o que ainda pode acontecer, mas em menor grau). Nesse quadro, podem surgir a qualquer momento notas desafinadas, o que aumentaria a sensibilidade social para o dinheiro que é desviado da coisa pública.
                  O custo da corrupção já foi avaliado – e é altíssimo. Há o desvio puro e simples; e as consequências do desvio. Educação e saúde, como se sabe, são dois pontos vulneráveis no novo projeto “Brasil potência”; e são áreas em que a corrupção atua desabridamente. Muitas vezes, o dinheiro que sai de Brasília é desviado no seu porto de destino – as prefeituras. Nessa área municipal, outra árvore frondosa é a das câmaras de vereadores, que, ou não deviam existir, ou pagam salários exorbitantes em relação à economia local.
                  Aqui se pode identificar a muito citada paciência (ou leniência) do povo brasileiro com os malfeitos. Porque, se a corrupção federal tem formas sutis de dissimulação, o que impede um município pobre de se rebelar contra seus supostos representantes, que usam e abusam das prerrogativas do poder?
                  Mas a grande mistificação vem do centro do poder. Vivemos um presidencialismo imperial que serve de modelo para tudo. E, nos dois últimos períodos de governo, não houve um caso de desvio de ética para o qual não se encontrasse desculpa ou atenuante. O ex-presidente Lula chegou a dizer, recentemente, que os políticos deviam mostrar um couro duro para passarem incólumes ante uma eventual saraivada de denúncias.
                   O Brasil tem mostrado indicadores sociais positivos. Milhões de pessoas tiveram acesso a melhores níveis de vida, consequência de um processo que começou com o Plano Real. Mas a corrupção aumenta, sem cessar, o custo do Estado brasileiro, que já é enorme. Para financiar esse Estado, sobem os impostos e demais cobranças. E o que acontece é que o brasileiro, hoje, está pagando mais caro por todas as necessidades do dia a dia. E assim vão-se criando condições para uma consciência social mais aguda. Que grite forte contra o assustador desvio de recursos.
                    E, no Blog do Josias de Souza, em  17/10/2011,



                       "Sob Lula, TCU já via Esportes como foco de ‘fraudes’"


                                     Roosewelt Pinheiro/ABr


                  Reduto do PCdoB já no governo Lula, o Ministério dos Esportes é apontado pelo Tribunal de Contas da União como foco de fraudes desde 2006.
                 O programa ‘Segundo Tempo’, alvo das denúncias que constrangem o ministro Orlando Silva, foi objeto de auditoria específica do TCU.
                Criado em 2003, no alvorecer do primeiro mandato de Lula, o programa começou a ser varejado pelo tribunal em 2005.
                 No ano seguinte, os ministros aprovaram um acórdão que sugeria à pasta dos Esportes a adoção de providências para fechar os ralos.
                 Decorridos três anos, auditores do TCU foram conferir os resultados. Em novo acórdão, de março de 2009, concluiu-se que continuavam abertos.
                 O texto anota a certa altura:
                “As irregularidades ocorridas no Programa Segundo Tempo são mais um exemplo de como os recursos federais executados por meio de convênios, ou instrumentos similares, não são devidamente controlados.”
                 Detectaram-se falhas em praticamente todos os estágios do programa. ONGs beneficiadas com cifras milionárias são selecionadas por “critérios subjetivos”.
                 Celebram-se convênios “com instituições que não possuem capacidade técnica e administrativa para executá-los.”
                Repassam-se verbas “sem levar em conta as diretrizes operacionais do programa”, idealizado para prover atividades esportivas a crianças e adolescentes.
                A fiscalização, por “ineficente”, estimula os desvios. Manuseando os dados disponíveis à época, o TCU contabilizou 200 convênios firmados entre 2003 e 2008.
                Totalizavam, em valores de 2009, R$ 221,1 milhões. A execução da maioria dos contratos não é acompanhada pelo ministério.
                 Numa análise de 160 convênios, verificou-se que 105 não haviam merecido da pasta dos Esportes uma mísera vistoria in loco.
                Representavam a bagatela de R$ 88,3 milhões do total de verbas repassadas até então a ONGs. Os 55 projetos supostamente vistoriados somavam R$ 68,8 milhões.
                O problema é que, quando realizadas, as inspeções costumam ocorrer após a liberação total das verbas.
                 Nessa fase, anota o relatório do TCU, “o prazo de vigência [do convênio] está se encerrando e os recursos já foram gastos.”
               Ouvidos pelo TCU, os técnicos do próprio ministério informaram que praticamente metade dos convênios (48%) tem prestações de contas “irregulares.”
                Há pior: ”Do total de convênios com impropriedades, 27% obtiveram a renovação”, escreve o TCU em seu documento.
                 “Parcela significativa dos convenentes, ainda que não cumpram integralmente com os objetivos do programa, obtiveram renovação dos convênios.”
                  O cenário de descalabro conduz a casos como o que foi julgado pelo TCU há sete meses, em março deste ano.
                  Envolve uma ONG ligada ao PCdoB. Chama-se Fundação Vó-Ita. Tem sede no município de Arraias, no Tocantins.
                 Recebeu R$ 624 mil da pasta dos Esportes para tocar cinco núcleos esportivos do programa Segundo Tempo. O contrato vigorou de 2005 a 2007.
                 Terminado o prazo, a entidade não prestou contas. Cobrada, alegou que sua sede havia sido roubada.
                 O diabo é que o registro de ocorrência do suposto roubo datava de 17 de novembro de 2007. E o convênio encerrara oito meses antes, em 28 de fevereiro de 2007.
                  Na bica de ser condenada no TCU, a ONG entregou ao tribunal algo que chamou de “prestação de contas”.
                  Recibos e notas fiscais somavam R$ 573,6 mil. O grosso do papelório (R$ 495,5 mil) foi considerado “inidôneo” pelos técnicos do TCU.
                 Argumenta daqui, contra-argumenta dali os ministros do TCU refizeram as contas e condenaram a ONG a devolver ao Tesouro R$ 274,5 mil.
                  Sobre esse valor terão de ser acrescidos juros e uma multa fixada em R$ 20 mil.
                  Alvejada por reportagem do programa 'Fantástico', na noite deste domingo (16), também a ONG Pra Frente Brasil, de Jaguariúna (SP), já se encontra sob investigação do TCU.
                 Gerida pela ex-jogadora de basquete e atual vereadora do PCdoB Karina Rodrigues, a entidade recebeu do ‘Segundo Tempo’ R$ 28 milhões em seis anos.
                 Convive com suspeitas que incluem a contratação de empresas de fachada. O TCU decidiu esquadrinhar os convênios da entidade em abril.
                 O ministro Orlando Silva deseja comparecer à Câmara para se defender da acusação de recebimento de propinas e demonstrar a "correção" dos procedimentos de sua pasta.
                 Há muito o que explicar. Resta saber se haverá no plenário da Comissão de Fiscalização e Controle da Câmara quem queira fazer o dever de casa e perguntar."

                  Pois é, foi nisso que o "nuncantesnahistóriadessepaís" conseguiu (não que eles não quisessem, não é??) transformar os "idealistas" de esquerda, incluindo PT e PCdoB= afundados até o pescoço nas "maracutaias" tão bem denunciadas antes de Lula...