Quem sou eu

Minha foto
Pitanga, Pr, Brazil
Educação Formal Universitária: 2 Cursos (em áreas distintas); 2 Especializações; 1 Mestrado.

terça-feira, 18 de setembro de 2012

O Culto à Personalidade

            Crônica do Dia 18 de setembro de 2012

                  Nos dias 03 e 04 de julho, portanto mais de 02 meses atrás, fiz alguns comentários aqui nesta “Na Boca do Forno” sobre os tipos de líderes comumente encontrados. Agora, lendo alguns artigos sobre líderes famosos, como Hitler, para quem todos tinham que se curvar e que fazia questão até de uma saudação própria , o “Heil, Hitler”, algo como “Salve, Hitler”, como Stálin, o poderoso ditador da União Soviética, que dizem ter mandado matar na implantação do comunismo mais de 30 milhões de pessoas, o Mao Tse Tung, na China também comunista, atualmente mais alguns tiranetes, pequenos tiranos, como o já morto Saddam Hussein, ou Kaddafi, afora a dinastia na Coréia do Norte, dos Kim, agora com o neto Kim Jong Il, mais o Chavez aqui na Venezuela, ocorreu-me ampliar um pouco mais o meu ponto de vista sobre estes chamados “líderes”, entre aspas.
                   Esse tipo de líder sempre aparece quando consegue o poder, porque, para ele, é fundamental que exerça algum poder, qualquer poder para aparecer, porque ele vai se formando com o exercício ditatorial do poder, é o “sabe tudo, tudo pode”, alguns se acham os professores de Deus, outros, em vez de acreditarem em Deus, têm a certeza que é Deus que tem que acreditar neles.
                   Todos eles, tenham sido, ou sejam, líderes ou tiranos de países, de ilhas, mesmo de pequenas localidades, quem sabe até de municípios, têm, em comum, uma coisa que os junta a todos: o chamado CULTO À PERSONALIDADE! Vamos ver o que diz a Wikipédia, a enciclopédia da Internet, sobre isto:
       “O Culto de Personalidade ou Culto à Personalidade é uma estratégia de propaganda política baseada na exaltação das virtudes - reais e/ou supostas - do governante, bem como da divulgação positivista de sua figura. Cultos de personalidade são freqüentemente encontrados em ditaduras, embora também existam em democracias. O termo “culto à personalidade” foi utilizado pela primeira vez por Nikita Khrushchov no "Discurso secreto" para denunciar Josef Stalin, Khrushchov citou uma carta de Karl Marx, que critica o "culto do indivíduo". O culto inclui cartazes gigantescos com a imagem do líder, constante bajulação do mesmo por parte de meios de comunicação e muitas vezes perseguição aos dissidentes do mesmo.”
        Esse culto inclui cartazes gigantes desse tipo de líder, e só dele, a ponto de Stálin, do comunismo russo, ter mandado apagar de uma fotografia a figura de um seu companheiro Lênin, para então publicar imensos cartazes somente com a sua figura. Imaginem hoje, então, com os “photoshop”, ele poderia aparecer como um artista de cinema ou de novela, o que ele não poderia fazer, não é mesmo. Quem gosta e tenta criar esse chamado “culto à personalidade”, na realidade é um EGÓLATRA, quer dizer, que idolatra, adora o seu próprio “eu”, a sua figura, retocada ou não.
         É, porque esse tipo de líder costuma falar muito em povo, mas este, na verdade, só é usado como figuração, como complemento “daquelas virtudes e até beleza”, que só ele tem...Esse tipo dá  a mão ou até um beijo numa criança do povo, imaginando que está beijando ele mesmo, a si próprio, de tanto que se idolatra e se admira. É o tipo de líder pernicioso, prejudicial à qualquer sociedade, porque mistura o futuro de uma sociedade, de uma comunidade, com o seu próprio. É por isso que esse tipo de líder foi execrado de todas as civilizações modernas e, de um ponto em diante, são apenas tolerados, e então costumam tentar todos os meios para continuar no poder, combatendo de todas as formas aqueles que acham estarem prejudicando seus planos, especialmente os meios de comunicação que não consegue comprar, e o império das leis, aquele em que as leis devem mandar mais que as pessoas, procurando sabotar de todas as formas o regime democrático.
São tristes figuras, mas ainda existem aos montes, infelizmente.