Fugi do assunto. Voltando: há dois dias, vendo William Waack no Jornal da Globo comentando o que está acontecendo no chamado Oriente Médio, especialmente em comentários sobre a Líbia, dominada há 42 anos pelo ditador Kadafi, "amiguinho" do ex-Presidente Lula ( "colega, irmão, companheiro Kadafi") que o visitou por 4 vezes em seu mandato- que facilidade tem o ex-Presidente em bajular a escória dominante do mundo!, o apresentador, com ar de nojo nas feições, chamou Kadafi de "repugnante".
Quem sou eu para contrapor e criticar um comentarista da Globo! Mas, de verdade, o adjetivo mais correto seria "patético"- quem vê as fotos de Kadafi em suas aparições na mídia agora, haverá de concordar comigo...
Hoje ele é uma figura "patética". Segundo os dicionários, patético significa "que produz ou denota forte emoção; trágico; sinistro". Mas, pela etimologia (de novo a etimologia= origem das palavras), patético vem do grego (pathos) e é relacionado à doença, doentio.
E o poder é assim... Poucas são as pessoas em posição de mando, qualquer mando, desde a presidência ou o comando do maior país do mundo, até o chefete, chefia de algum órgão, direção de outro, prefeito, etc... do menor município do Brasil, por exemplo, que consegue lidar bem com essa situação. Imagino que seja pela, em geral, falsidade de seus assessores, ou dos áulicos do poder, que estão e haverão de estar sempre próximos deles, nunca para ajudar, mas sim só para levar as vantagens que puder, e que, por isso, estão próximos justo para concordar com tudo, até mesmo com as maiores asneiras que esse chefete possa cometer. Se vir "o chefe" sentar em um cocô, dirá na hora: "Chefe, como nunca ninguém imaginou isso?? É bem isso que tinha que ser feito..." E a pessoa "se acha"- só ela sabe tudo, conhece tudo, pode tudo...
Estou errado??? ou você não conhece alguém assim aí perto de onde mora???
Voltando à postagem anterior aqui do blog, faltam aqueles "valores maiores": neste caso, a HUMILDADE.
