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Pitanga, Pr, Brazil
Educação Formal Universitária: 2 Cursos (em áreas distintas); 2 Especializações; 1 Mestrado.

domingo, 17 de julho de 2011

O uso do cachimbo entorta a boca!

                           Um ditado popular bem antigo diz que o uso do cachimbo entorta a boca. É o que parece ter acontecido com o animador de platéia, o ex-Lula. Como se acostumou a vomitar desaforos para todo mundo que ele cria e imagina ser contra seu(s) governo(s), no tal Congresso da UNE (de triste memória...- agora nada mais que um bando de pelegos a soldo), voltou a abocanhar o microfone para tornar com os destempérios .de praxe.
                          Esses, que  ele denominava de "a imprensa, azelite, os poderoso, e aí por diante", hoje fazem parte muito próxima do seu mundo e que, se derem chance, ele não tem o menor pejo em usar. Aconteceu em Goiânia: após a sua fala, pediu para o Senador Sandro Mabel (do mesmo PR, dos escândalos) que lhe emprestasse o avião particular para não se atrasar em um outro compromisso...
                   Por falar em PR, voltam a pipocar mais escândalos com o "novo" Ministro nomeado pela presidente. E, de nada adianta trocas superficiais e de pessoas, com a manutenção do sistema de loteamento de cargos: continuarão acontecendo, enlameando cada vez mais o governo. Só para lembrar da proximidade do PR com o Lula e Dilma, acesse  no endereço abaixo, um vídeo de 2010 do ex-Ministro Nascimento com a dupla acima- vale a pena ver... Esse vídeo, do blogueiro Memória Implicante, estava no Youtube mas foi retirado: postei, então no Dropbox- pode ser baixado também...
http://dl.dropbox.com/u/25177629/Memoria%20Implicante%20ascenso%20e%20queda%20de%20Alfredo%20Nascimento.avi
                        E por aí vai o nosso pobre Brasil.
                        Vejam uma postagem do Blog do Augusto Nunes e outra do Blog do Josias de Souza

A maquinista sem juízo precisa descer imediatamente da locomotiva imaginária e tentar assumir a chefia do governo
                              No começo de 2008, quando apitou pela primeira vez numa das curvas especialmente sinuosas do PAC, o trem-bala custaria R$ 20 bilhões, seria licitado em 2009 e começaria a circular em 2014. Em julho de 2010, o presidente Lula e a candidata Dilma Rousseff avisaram que o preço havia subido para R$ 33 bilhões e a inauguração fora transferida para 2016. Foi assim que o trem-bala brasileiro se transformou no primeiro da história que, ainda na fase do edital, ficou 50% mais caro e dois anos mais demorado.
                             Vai custar muito mais tempo e muito mais dinheiro, informou nesta segunda-feira o fiasco do terceiro leilão promovido para atrair interessados na construção do colosso. Não apareceu nenhum. Talvez apareça algum se o governo decidir desperdiçar mais R$ 20 bilhões na aventura. Nos cálculos das empresas sondadas pelo Planalto, a gastança não sai por menos de R$ 53 bilhões.
                              Em vez de aproveitar a chance para frear a locomotiva condenada ao descarrilamento, Dilma prometeu um quarto leilão até o fim do ano. O Brasil Maravilha não pode parar. Embora não exista sequer em estado embrionário, o filho que provavelmente nem nascerá já tem, desde 5 de maio, mãe, berço, babás e tutores. Estão todos acampados na Empresa de Transporte Ferroviário de Alta Velocidade S.A., a ETAV, subordinada ao Ministério dos Transportes e, portanto, incorporada aos domínios do PR e seus quadrilheiros.
                         Concebida para cuidar exclusivamente do trem-fantasma, a sigla não tem nada palpável a administrar. Não se conhece o traçado da linha, as estações não foram sequer desenhadas, não se escolheu o fabricante dos trilhos. Por falta do que fazer, os diretores da empresa planejam a instalação de escritórios no Rio e Campinas, além de leilões mais atraentes. Ainda sem data, o próximo pretende oferecer aos participantes a exploração de áreas que serão desapropriadas. Onde ficam? Que tamanho têm? Servirão para quê? Isso ninguém sabe.
                         Num post publicado em 27 de julho do ano passado e reproduzido na seção Vale Reprise, Lula explicou por que a maluquice é uma das urgências nacionais. “Vai ter gente que não vai gostar porque estamos gastando dinheiro no trem-bala”, berrou. “Essa gente quer fazer um trem lesma, mas nós queremos logo o bicho mais ligeiro. O pessoal viaja para China e lá o trem é maravilhoso, mas aqui no Brasil é aquele toc-toc pendurado. O Brasil tem competência e vamos fazer”.
                          Em 2002, quando os chineses embarcaram pela primeira vez num trem de alta velocidade (TAV), a malha ferroviária tinha 54 mil km de trilhos espalhados por 9,6 milhões de quilômetros quadrados. O Brasil tem 8,5 milhões de quilômetros quadrados e menos de 29 mil km de estradas de ferro. Entre o começo de 1999 e o fim de 2002, os investimentos em ferrovias somaram R$ 601 milhões. Entre janeiro de 2003 e dezembro de 2006, ficaram em R$ 519 milhões. De janeiro de 2007 a abril de 2010, o governo triplicou os gastos do primeiro mandato para anexar à rede apenas um trecho de 356 km da Ferrovia Norte-Sul.
                               Dilma prometeu vitaminar com R$ 43,9 bilhões, até 2014, a malha ferroviária devastada pelo abandono, pela corrupção e pela incompetência federais. A quantia é 40 vezes maior que a soma dos investimentos feitos por Lula em oito anos. Mas sobrariam apenas R$ 10,9 bilhões para a reconstrução do sistema em frangalhos. A coisa ficou ainda pior neste começo de semana: se insistir no delírio eleitoreiro, Dilma enterrará no projeto toda a verba reservada às ferrovias ─ e mais R$ 10 bilhões extraídos dos bolsos dos brasileiros.
                              Seis meses depois da posse, está mais que na hora de entender que a campanha eleitoral terminou. A maquinista sem juízo precisa descer imediatamente da locomotiva imaginária e tentar assumir a chefia do governo.
                                       E do Josias de Souza:

Empresa que doou ao PR e Gleisi multiplica contratos

               A empreiteira Sanches Tripolini, do Paraná, viveu anos de bonança nos dois reinados de Lula.

               Seus contratos com o Dnit, o departamento que cuida de obras rodoviárias na pasta dos Transportes, cresceram 1.273%.

               Em 2004, as obras confiadas à Sanches Tripolini somavam R$ 20 milhões. Em 2010, em cifra atualizada, totalizavam R$ 267 milhões.

               Os dados constam de notícia veiculada pela Folha. Coisa produzida pelos repórteres Breno Costa, Andreza Matais e Rubens Valente.

              A prodigalidade dos contratos fez da Sanches Tripolini uma generosa doadora de campanhas políticas. Ou vice-versa.

              No ano passado, a empreiteira borrifou R$ 7,2 milhões nas arcas eleitorais de diferentes candidatos.

              Deu prioridade aos políticos ligados ao consórcio governista. A estes, doou R$ 6,4 milhões, incluindo R$ 1 milhão para Dilma Rousseff. José Serra beliscou R$ 180 mil.

               Os candidatos do PR, partido de Alfredo Nascimento, que chefiou os Transportes durante seis dos oito anos de Lula, levaram R$ 2,5 milhões.

               Sozinho, o senador Blairo Maggi (PR-MT), padrinho de Luiz Antonio Pagot, o mandachuva do Dnit, foi aquinhoado com R$ 500 mil.

               A senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), chefe da Casa Civil e mulher do ministro Paulo Bernardo (ex-Planejamento, agora nas Comunicações), amealhou R$ 510 mil.

               Na época em que azeitou a escrituração das campanhas, a Sanches Tripolini estava proibida de contratar com o governo.

               Havia sido declarada inidônea pelo TCU, em maio de 2009. Por quê? Prevalecera numa licitação do Dnit “de forma extremamente viciada”.

               Ao tocar a obra, um anel rodoviário na cidade paranaense de Foz do Iguaçu, injetara nos borderôs um sobrepreço de R$ 9,9 milhões.

               Passadas as eleições, graças a um recurso, a empreiteira obteve do TCU a reabilitação. Alegou-se que as provas eram “indiciárias”, não conclusivas.

              Em março de 2011, a Sanches Tripolini firmou com o Dnit um aditivo contratual.

              Orçadas em R$ 149 milhões, as obras do anel viário de Maringá (PR), foram à casa dos R$ 178,6 milhões.

              No mês anterior, a empreiteira vencera licitação para a segunda fase dessa mesma obra.

               Decorridos cinco meses, o contrato ainda não foi assinado. Por quê? O TCU apontou sobrepreço de 10% no pedaço já reaizado da obra.

                Nos porões do PR, a legenda que Dilma levou à grelha, acusa-se o casal Bernardo-Gleisi de atuar em benefício da Sancres Tripolini. Eles negam.

               Bernardo refuta a insinuação de que teria pressionado Luiz Antonio Pagot para liberar as verbas que propiciaram o início da obra de Maringá.

               Alega que o empreendimento saiu do papel graças a uma emenda da bancada de congressistas do Paraná.

               “Conseguimos uma emenda de bancada, a pedido da prefeitura de Maringá, que foi liberada", diz o ministro.

               Gleisi, a mulher de Bernardo, disse que não pediu dinheiro à empreiteira: "Visitei Maringá na campanha e eles perguntaram se podiam ajudar…”

                “…Respondi que sim e pedi à minha assessoria que os procurasse. Está tudo devidamente registrado no site da Justiça Eleitoral".

               Pode-se acusar a Sanches Tripolini de tudo, menos de falta de senso de oportunidade. Financiou uma senadora e elegeu uma poderosa ministra.