Quem sou eu

Minha foto
Pitanga, Pr, Brazil
Educação Formal Universitária: 2 Cursos (em áreas distintas); 2 Especializações; 1 Mestrado.

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Olimpíadas de Londres

                                 Crônica do Dia 06 de agosto de 2012

                 Volto hoje a expor algumas comparações sobre o desempenho do Brasil neste Jogos Olímpicos, as Olimpíadas de Londres, na Inglaterra. O motivo é que as crianças estão vendo, torcendo para o Brasil, logicamente,  e perguntam se nossos atletas estão se saindo bem, e porque nosso país não está no topo da lista, em número de medalhas.
                Foram exatamente estas as perguntas que me foram feitas, por mais de uma vez, neste últimos três dias. Como todo mundo que está seguindo os jogos, ou vendo os noticiários, nota que o que decide é a quantidade de medalhas de ouro, quer dizer, só sendo os melhores, ganhando ouro, é que pode-se ficar no topo, em Olimpíadas.
               Vou fazer a mesma argumentação que fiz em casa, baseada em fatos reais, para tentar dar uma análise correta da situação, sem puxar para lado nenhum, nem mesmo só a favor do Brasil, apesar de a gente ficar tentado a fazer isso...
               Então, vamos ver algumas comparações:
  - 05 maiores países em extensão territorial são, respectivamente: Rússia, Canadá, China, Estados Unidos e Brasil;                    
  - 05 maiores países em população: China, Índia, Estados Unidos, Indonésia e Brasil;
  - 0s maiores países por PIB do mundo: Estados Unidos, China, Japão, Alemanha, França e Brasil.
       Levando-se em consideração que o melhor desempenho do Brasil foi em 2004, em Atenas- Grécia, com 05 medalhas de ouro (02 de prata e 03 de bronze), em 16º lugar. Na última, em Pequim, na China, o Brasil ficou em 23º.
       Qual a análise que se pode e se deve fazer? Que, na verdade dos fatos, o Brasil, devido à sua posição no cenário internacional, poderia estar fazendo mais, muito mais. Há países que, apesar de terem poucos recursos, caso de Cuba, por exemplo, investem tudo o que podem no preparo de seus atletas, até por encararem os Jogos Olímpicos como uma questão política deles, e que pontuam muito melhor que o Brasil; outros, com muito menos habitantes e PIB pequenininho, também ficam à frente.
       Acho que dá para chegar a uma conclusão que, apesar da propaganda, os investimentos, que garantem a continuidade do preparo que se requer, estão sendo insuficientes e tem que melhorar. Outra conclusão que se tira de cara, é que pode-se experimentar trocando os técnicos e suas equipes dessas modalidades esportivas que são menos eficientes, talvez investir em novas formas ou modalidades e, aí sim, verificar quais foram os resultados e se melhorou.
                   As Olimpíadas, como todos sabem, são realizadas a cada quatro anos: se em quatro anos, às vezes em oito anos ou até mesmo em mais tempo, não se conseguiram bons resultados, é razoável concluir que se mudar a forma, o técnico, as equipes mesmo, procurando a renovação, principalmente nesses casos é muito importante, eu diria, até fundamental, e estou me referindo ao esporte, como em tudo na vida, não é mesmo??
       Tudo tem seu tempo: aquilo que funcionou bem ou regular, pode estar levando à mesmice e, quando chega essa fase, estaciona- se e depois, fica difícil recuperar o tempo perdido. Agora, pode ser que eu esteja errado e que  ainda mude de figura neste últimos dias de confrontos esportivos, claro, e alavanque seu quadro de medalhas, vamos ver.
                Também é interessante notar que existem algumas qualidades que não  mudam  nesses atletas : a força de vontade, o preparo, a entrega, mesmo o idealismo, dar tudo de si, pois é o seu país que está em jogo, a disciplina, e muitos outros predicados podem ser constatados nos bons. No esporte existem, também, aqueles que vêm para ficar e deixar a sua marca e os que poderiam ter feito mais, mas desperdiçaram seu tempo e sua vez.
                               Assim é a vida...