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Pitanga, Pr, Brazil
Educação Formal Universitária: 2 Cursos (em áreas distintas); 2 Especializações; 1 Mestrado.

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Eleições 2012

                                               Crônica do dia 23 de Julho de 2012

                       Bom dia, ouvintes da Rádio Poema. Pessoalmente, imagino que quase todo mundo já esteja sabendo das Candidaturas. Entretanto, no sábado à tarde, ao fazer as compras em um dos Supermercados, recebi um pedido para que esclarecesse um pouco mais sobre as candidaturas, as coligações a que pertencem, e assim por diante.
                      Pretendo hoje, de maneira breve, repassar estas informações, deixando de citar todos os candidatos individualmente, porque a lista é grande e, certamente, Pitanga, como também em todos os outros Municípios ocorrerá, terão estes nomes amplamente divulgados pelos próprios candidatos, pelos órgãos da Imprensa Escrita.

           Convem esclarecer que, todas, mesmo as candidaturas aos Cargos Majoritários, Prefeito e Vice, também a de Vereadores, aguardam a publicação pela Justiça Eleitoral local das canidaturas efetivamente válidas. Até este momento, todas esperam o acolhimento do Eleitoral, estando aguardando julgamento. os mesmos filiados a 16 Partidos políticos: citarei pelos Partidos com maior número, em ordem decrescente:

PMDB   =   22 CANDIDATOS
PT =           17                               
          PR              17
          PSDB=       16
          PTC=          16
          PV=             9
          PPS=            9
          PTB=           5
          PRB=           4
          PP=              3
          PDT=           3
          PSB=            2
          DEM=          2
          PSC=            1
          PSD=            1
          PSL=            1       
          Total=          128 candidatos

22/07/2012


"Nos cem municípios brasileiros com os piores Índices de Desenvolvimento Humano, os candidatos a prefeito estimam gastar na temporada eleitoral de 2012 uma fábula: R$ 97,2 milhões. Escrito de outro modo: condenados à escassez, os quase 900 mil brasileiros que residem nesses pedaços miseráveis do mapa do Brasil assistirão ao espetáculo da fartura eleitoral.
                Auxiliada por três colegas, a repórter Juliana Castro levou às páginas notícia apinhada de dados intrigantes. Por exemplo: dividindo-se o orçamento dos comitês pela quantidade de eleitores, descobre-se que o voto de um miserável brasileiro custa, em média, R$ 110,84.
Em dois municípios do Maranhão, o inusitado roça a fronteira do paroxismo. Na cidade de Governador Newton Bello, falta de tudo –de asfalto nas ruas a esgoto nas casas. De cada dez moradores com mais de 15 anos, quatro são analfabetos. Ali, os eleitores são contados em 7.837. Os candidatos à prefeitura local orçaram suas campanhas em R$ 3,6 milhões. Quer dizer: cada voto custará a bagatela de R$ 459,35.
          No município maranhense de Presidente Juscelino, onde 59% dos domicílios não dispõem nem de água na torneira, jorrarão dos comitês eleitorais R$ 3,25 milhões. Os eleitores cadastrados somam 8,8 mil pessoas. Cada voto sairá a R$ 368,64.
          Entre o riso dos candidatos perdulários e a lágrima dos eleitores paupérrimos há o nariz. Acionando-o, os brasileiros desassistidos perceberão que a democracia que lhes oferecem cheira mal. Em vez de votar, talvez preferissem que helicópteros lhes despejassem sobre as cabeças as arcas dos comitês.”
E é isso, infelizmente: a sede do poder a qualquer custo, sempre  às custas de maior pobreza do povo, alguns procuram se adonar do poder, para encher suas arcas do dinheiro desviado. Tentarão sempre procurar o retorno do que gastaram, através de dinheiro, nepotismo geral, cargos para toda família. Tal qual uma Hidra de 07 cabeças, vão estendendo suas cabeças e mãos a tudo que podem, procurando eternizar-se nas posições.
          Isso produz uma relação de causa e efeito. Pode ser visto em toda a parte hoje em dia. Pelo poder e pelo dinheiro vindo daí, pensam ser tudo permitido a eles. O efeito disso é mais corrupção. Para que nesses pequenos e pobres municípios possam instalar-se e continuar com o mando, esse neocoronelismo precisa dos órgãos de fiscalização, no caso dos municípios, as Câmaras de Vereadores, bem submissas. E como conseguir isso? Desviando parte do butim, do dinheiro mal cheiroso, para mais gente, em troca da permanência no poder. E aí estouram os casos de corrupção, de roubo, também nessas câmaras.
Vacina só existe uma: mais investimento em educação, para que o voto seja cada vez mais consciente.