Quem sou eu

Minha foto
Pitanga, Pr, Brazil
Educação Formal Universitária: 2 Cursos (em áreas distintas); 2 Especializações; 1 Mestrado.

sexta-feira, 29 de julho de 2011

A força da Internet.

                       É opinião unânime dos especialistas que, cada vez mais, cresce a importância da Internet em todos os setores que dependam da comunicação. Não poderia ser diferente com esta magnífica ferramenta (pela simplicidade de uso, gratuidade, rapidez, e etc...) que é o BLOG, e, em especial, para as futuras disputas eleitorais.
                        Imagina-se que, em 2012- para as eleições municipais, a Rede (se bem usada...) será fator decisivo nestas disputas, contribuindo para o esclarecimento do eleitorado, aumentando o conhecimento de "quem é quem" nas eleições, quais as propostas dos Partidos e candidatos. Não tenho a menor dúvida que aí os Blogs se tornarão as principais ferramentas, principalmente pela possibilidade de interação imediata com os leitores e/ou eleitores.
                          O Brasil vive um momento único de tomada de consciência: o nível de corrupção e desmando, como diria o seu principal chefe: "nuncaantes na históriadeste país" se viu tanto descalabro e desfaçatez, até mesmo com o que pensa a opinião pública sobre a roubalheira. Estão "pouco se lixando...", puxados, é claro, pelo altíssimo grau de impunidade, coadjuvante deste triste quadro em que vivemos.
                          Cabe a todos nós, com muitos ou poucos leitores, contribuir para o aumento do Grau de Cidadania dos brasileiros, agilizando as notícias, buscando ouvir eleitores e candidatos, checando seus programas, elucidando as dúvidas. De minha parte, já mais próximo do final do ano, iniciarei uma coluna neste Blog tratando dos assuntos políticos da região. Aguardem.
                      

sábado, 23 de julho de 2011

O animador de auditório.

                                 Observem estas duas fotos:





                        Seria legal se não fossem de quem são. 02 fotos de um ex-presidente de um país, no caso, o Brasil, recebendo, em duas circunstâncias distintas, a honraria e o título de "Doutor Honoris Causa" de Universidades, uma do exterior e outra de seu próprio País. Só que, em meu entendimento, Lula não merece estes prêmios: seriam eles concedidos a quem, "por motivo de honra", fizessem por merecer e dignificassem as instituições educacionais que o concedem. E ele, não por ser um "apedeuta" apenas, mas por, em todo seu período de "império", desdenhar e fazer pouco do estudo e da formação escolar- em um país em que  todos os jovens necessitam de mais estudo formal, cada vez mais, fez mais foi incentivar o abandono escolar e todas suas consequências.
                        Falando dele, de novo, continua seu périplo em viagens quase sempre custeadas pelos ricaços de quem tanto fala mal (só para engambelar o povo...), ou, às custas de dinheiro público, quando o gasto é feito pelos comparsas do Partido, como agora na ida à Bahia, com a desculpa de visitar a "amiga" dona Canô, a mãe de Caetano e Betânia e aproveitando, no helicóptero do governo estadual "inaugurar em nome da Dilma", obras em andamento. Ele não está conseguindo "desencarnar" do governo, como prometera, e nem se esquecer do microfone, para continuar inventando e falando as barbaridades que já ninguém aguenta mais ouvir. Por último, agora, atacou até o preceito bíblico de que "o Reino dos Céus é, preferencialmente, dos pobres", e dá-lhe besteira em cima de besteira.
                        Tenho a impressão que o temor real dele é que sua "criatura", a Presidente Dilma, promova um desmonte da herança maldita que recebeu, pondo fim ao loteamento de cargos aos partidos "amigos ($$$...)", e à consequente diminuição, ao menos, da roubalheira instalada no País.
                        Quanto mais isso continuar acontecendo, mais subirá o conceito da Presidente junto às pessoas de bem e honestas deste Brasil.

domingo, 17 de julho de 2011

O uso do cachimbo entorta a boca!

                           Um ditado popular bem antigo diz que o uso do cachimbo entorta a boca. É o que parece ter acontecido com o animador de platéia, o ex-Lula. Como se acostumou a vomitar desaforos para todo mundo que ele cria e imagina ser contra seu(s) governo(s), no tal Congresso da UNE (de triste memória...- agora nada mais que um bando de pelegos a soldo), voltou a abocanhar o microfone para tornar com os destempérios .de praxe.
                          Esses, que  ele denominava de "a imprensa, azelite, os poderoso, e aí por diante", hoje fazem parte muito próxima do seu mundo e que, se derem chance, ele não tem o menor pejo em usar. Aconteceu em Goiânia: após a sua fala, pediu para o Senador Sandro Mabel (do mesmo PR, dos escândalos) que lhe emprestasse o avião particular para não se atrasar em um outro compromisso...
                   Por falar em PR, voltam a pipocar mais escândalos com o "novo" Ministro nomeado pela presidente. E, de nada adianta trocas superficiais e de pessoas, com a manutenção do sistema de loteamento de cargos: continuarão acontecendo, enlameando cada vez mais o governo. Só para lembrar da proximidade do PR com o Lula e Dilma, acesse  no endereço abaixo, um vídeo de 2010 do ex-Ministro Nascimento com a dupla acima- vale a pena ver... Esse vídeo, do blogueiro Memória Implicante, estava no Youtube mas foi retirado: postei, então no Dropbox- pode ser baixado também...
http://dl.dropbox.com/u/25177629/Memoria%20Implicante%20ascenso%20e%20queda%20de%20Alfredo%20Nascimento.avi
                        E por aí vai o nosso pobre Brasil.
                        Vejam uma postagem do Blog do Augusto Nunes e outra do Blog do Josias de Souza

A maquinista sem juízo precisa descer imediatamente da locomotiva imaginária e tentar assumir a chefia do governo
                              No começo de 2008, quando apitou pela primeira vez numa das curvas especialmente sinuosas do PAC, o trem-bala custaria R$ 20 bilhões, seria licitado em 2009 e começaria a circular em 2014. Em julho de 2010, o presidente Lula e a candidata Dilma Rousseff avisaram que o preço havia subido para R$ 33 bilhões e a inauguração fora transferida para 2016. Foi assim que o trem-bala brasileiro se transformou no primeiro da história que, ainda na fase do edital, ficou 50% mais caro e dois anos mais demorado.
                             Vai custar muito mais tempo e muito mais dinheiro, informou nesta segunda-feira o fiasco do terceiro leilão promovido para atrair interessados na construção do colosso. Não apareceu nenhum. Talvez apareça algum se o governo decidir desperdiçar mais R$ 20 bilhões na aventura. Nos cálculos das empresas sondadas pelo Planalto, a gastança não sai por menos de R$ 53 bilhões.
                              Em vez de aproveitar a chance para frear a locomotiva condenada ao descarrilamento, Dilma prometeu um quarto leilão até o fim do ano. O Brasil Maravilha não pode parar. Embora não exista sequer em estado embrionário, o filho que provavelmente nem nascerá já tem, desde 5 de maio, mãe, berço, babás e tutores. Estão todos acampados na Empresa de Transporte Ferroviário de Alta Velocidade S.A., a ETAV, subordinada ao Ministério dos Transportes e, portanto, incorporada aos domínios do PR e seus quadrilheiros.
                         Concebida para cuidar exclusivamente do trem-fantasma, a sigla não tem nada palpável a administrar. Não se conhece o traçado da linha, as estações não foram sequer desenhadas, não se escolheu o fabricante dos trilhos. Por falta do que fazer, os diretores da empresa planejam a instalação de escritórios no Rio e Campinas, além de leilões mais atraentes. Ainda sem data, o próximo pretende oferecer aos participantes a exploração de áreas que serão desapropriadas. Onde ficam? Que tamanho têm? Servirão para quê? Isso ninguém sabe.
                         Num post publicado em 27 de julho do ano passado e reproduzido na seção Vale Reprise, Lula explicou por que a maluquice é uma das urgências nacionais. “Vai ter gente que não vai gostar porque estamos gastando dinheiro no trem-bala”, berrou. “Essa gente quer fazer um trem lesma, mas nós queremos logo o bicho mais ligeiro. O pessoal viaja para China e lá o trem é maravilhoso, mas aqui no Brasil é aquele toc-toc pendurado. O Brasil tem competência e vamos fazer”.
                          Em 2002, quando os chineses embarcaram pela primeira vez num trem de alta velocidade (TAV), a malha ferroviária tinha 54 mil km de trilhos espalhados por 9,6 milhões de quilômetros quadrados. O Brasil tem 8,5 milhões de quilômetros quadrados e menos de 29 mil km de estradas de ferro. Entre o começo de 1999 e o fim de 2002, os investimentos em ferrovias somaram R$ 601 milhões. Entre janeiro de 2003 e dezembro de 2006, ficaram em R$ 519 milhões. De janeiro de 2007 a abril de 2010, o governo triplicou os gastos do primeiro mandato para anexar à rede apenas um trecho de 356 km da Ferrovia Norte-Sul.
                               Dilma prometeu vitaminar com R$ 43,9 bilhões, até 2014, a malha ferroviária devastada pelo abandono, pela corrupção e pela incompetência federais. A quantia é 40 vezes maior que a soma dos investimentos feitos por Lula em oito anos. Mas sobrariam apenas R$ 10,9 bilhões para a reconstrução do sistema em frangalhos. A coisa ficou ainda pior neste começo de semana: se insistir no delírio eleitoreiro, Dilma enterrará no projeto toda a verba reservada às ferrovias ─ e mais R$ 10 bilhões extraídos dos bolsos dos brasileiros.
                              Seis meses depois da posse, está mais que na hora de entender que a campanha eleitoral terminou. A maquinista sem juízo precisa descer imediatamente da locomotiva imaginária e tentar assumir a chefia do governo.
                                       E do Josias de Souza:

Empresa que doou ao PR e Gleisi multiplica contratos

               A empreiteira Sanches Tripolini, do Paraná, viveu anos de bonança nos dois reinados de Lula.

               Seus contratos com o Dnit, o departamento que cuida de obras rodoviárias na pasta dos Transportes, cresceram 1.273%.

               Em 2004, as obras confiadas à Sanches Tripolini somavam R$ 20 milhões. Em 2010, em cifra atualizada, totalizavam R$ 267 milhões.

               Os dados constam de notícia veiculada pela Folha. Coisa produzida pelos repórteres Breno Costa, Andreza Matais e Rubens Valente.

              A prodigalidade dos contratos fez da Sanches Tripolini uma generosa doadora de campanhas políticas. Ou vice-versa.

              No ano passado, a empreiteira borrifou R$ 7,2 milhões nas arcas eleitorais de diferentes candidatos.

              Deu prioridade aos políticos ligados ao consórcio governista. A estes, doou R$ 6,4 milhões, incluindo R$ 1 milhão para Dilma Rousseff. José Serra beliscou R$ 180 mil.

               Os candidatos do PR, partido de Alfredo Nascimento, que chefiou os Transportes durante seis dos oito anos de Lula, levaram R$ 2,5 milhões.

               Sozinho, o senador Blairo Maggi (PR-MT), padrinho de Luiz Antonio Pagot, o mandachuva do Dnit, foi aquinhoado com R$ 500 mil.

               A senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), chefe da Casa Civil e mulher do ministro Paulo Bernardo (ex-Planejamento, agora nas Comunicações), amealhou R$ 510 mil.

               Na época em que azeitou a escrituração das campanhas, a Sanches Tripolini estava proibida de contratar com o governo.

               Havia sido declarada inidônea pelo TCU, em maio de 2009. Por quê? Prevalecera numa licitação do Dnit “de forma extremamente viciada”.

               Ao tocar a obra, um anel rodoviário na cidade paranaense de Foz do Iguaçu, injetara nos borderôs um sobrepreço de R$ 9,9 milhões.

               Passadas as eleições, graças a um recurso, a empreiteira obteve do TCU a reabilitação. Alegou-se que as provas eram “indiciárias”, não conclusivas.

              Em março de 2011, a Sanches Tripolini firmou com o Dnit um aditivo contratual.

              Orçadas em R$ 149 milhões, as obras do anel viário de Maringá (PR), foram à casa dos R$ 178,6 milhões.

              No mês anterior, a empreiteira vencera licitação para a segunda fase dessa mesma obra.

               Decorridos cinco meses, o contrato ainda não foi assinado. Por quê? O TCU apontou sobrepreço de 10% no pedaço já reaizado da obra.

                Nos porões do PR, a legenda que Dilma levou à grelha, acusa-se o casal Bernardo-Gleisi de atuar em benefício da Sancres Tripolini. Eles negam.

               Bernardo refuta a insinuação de que teria pressionado Luiz Antonio Pagot para liberar as verbas que propiciaram o início da obra de Maringá.

               Alega que o empreendimento saiu do papel graças a uma emenda da bancada de congressistas do Paraná.

               “Conseguimos uma emenda de bancada, a pedido da prefeitura de Maringá, que foi liberada", diz o ministro.

               Gleisi, a mulher de Bernardo, disse que não pediu dinheiro à empreiteira: "Visitei Maringá na campanha e eles perguntaram se podiam ajudar…”

                “…Respondi que sim e pedi à minha assessoria que os procurasse. Está tudo devidamente registrado no site da Justiça Eleitoral".

               Pode-se acusar a Sanches Tripolini de tudo, menos de falta de senso de oportunidade. Financiou uma senadora e elegeu uma poderosa ministra.


                                        

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Tristes Governos...

                           Triste início de Governo este da Dilma. Também, pudera... Imaginar que a escolha solitária de um megalomaníaco, como se tornou com o exercício do poder o ex-Presidente Lula, daria certo, já era demais- os incautos, infelizmente caíram na embromação. Se os formadores de opinião (e mesmo a oposição), nas várias mídias brasileiras, tivessem se preocupado em lembrar e pesquisar quem realmente era a tal "mãe do PAC", aquela que "ajudou" Lula a governar durante oito anos, e que de tudo e de todos ela sabia e conhecia, que era, pelo menos, a "gerentona" perfeita, etc... todos veríamos que era apenas fruto de um marketing político rastaquera, e fruto do uso (principalmente do abuso) de toda a máquina de Governo em cima de seu nome. Ela nunca foi de nada. E assim só que servia para Lula. Alguém que, sem sombra de dúvida, o povo reconhecesse apenas como sua "criatura", porque, só assim ele continuaria com seu desmando imperial, e, na sequência, pretenderia retornar como o "salvador da Pátria" (que Deus nos acuda, ninguém merece).
                            Pressentindo o perigo, agora como que muita gente retornou da letargia política a que tinha sido levada durante o governo anterior. Antes tarde do que nunca... Cada vez mais comentaristas políticos e, que incrível..., até a oposição, estão desnudando este Governo. Sempre falei que o governo Lula acabaria deixando a mais maldita das heranças, não só para quem o sucedesse, mas, principalmente para todo o povo brasileiro. Porque mostrar-se conivente com todas as falcatruas da "companheirada", partindo de um Presidente da República, cria escola...
                           Não é à toa que se está vendo a propagação da ladroagem em Prefeituras, em todo quanto é tipo de obra pública, em todos os setores. Essa é a herança mais maldita que um despreparado pode deixar para seu próprio País. Consertar um estrago de tal tamanho levará décadas para a correção (esperemos que haja...)e, enquanto isso, o Brasil poderá passar por dificuldades terríveis.
                           Aproveito para trazer alguns comentários de formadores de opinião realmente importantes e, por isso, escrevem para sites das maiores revistas ou jornais do país, na tentativa de ampliar aqui em nossa região o conhecimento sobre os desmandos sob quais  nos encontramos - se cada um que dispor de algum meio de comunicação (logo retornarei para o "Na boca do forno", o pequeno programa de rádio que tive a oportunidade de conduzir, junto com o ótimo radialista  e sério profissional aqui da Rádio Poema, o Luiz Matos) e assim "repicar" as notícias e comentários dos "grandes" blogueiros, cronistas, por certo será aumentado o nível de conscientização das pessoas, principalmente aquelas dos pequeno lugares do interior do Brasil.

                           
                 “Não foi a corrupção que aumentou; o governo Lula é que tornou as investigações mais rigorosas e eficazes”, recomeça a balir o rebanho companheiro sempre que algum sacerdote da seita se junta à interminável procissão de escândalos. O mantra malandro foi destruído  de vez pela descoberta do milagre da multiplicação do patrimônio de Antonio Palocci e pelo desbaratamento da quadrilha em ação no Ministério dos Transportes.
                   O estuprador de sigilo bancário que se converteu em traficante de influência não foi desmascarado por agentes da Polícia Federal, mas por  repórteres da Folha de S. Paulo. Os meliantes a serviço do PR foram identificados por jornalistas de VEJA, não pela Corregedoria Geral da União. Os órgãos de controle do governo não apuram nada. São coiteiros de delinquentes de estimação.
                    Nunca antes neste país os larápios federais roubaram tanto e tão descaradamente quanto nos últimos oito anos e meio, confirmam as revelações que precipitaram a troca do ministro Alfredo Nascimento por outro figurão do bando liderado pelo deputado federal Valdemar Costa Neto. Em junho de 2002, quando presidia o Partido Liberal, foi o parlamentar paulista quem celebrou o acordo com o PT que resultou na formação da dupla Lula e José Alencar, senador eleito pelo PL mineiro.
                    As investigações sobre o escândalo do mensalão revelaram que o aluguel do partido custou R$10 milhões. Mais o Ministério dos Transportes, sabe-se agora. Desde janeiro de 2003, Costa Neto administra pessoalmente a formidável cachoeira de contratos bandalhos. Hoje secretário-geral do Partido da República, nascido há cinco anos da fusão do PL com o Prona, o sócio do PT faz mais que indicar ministros: ele nomeia prepostos.
                     O primeiro foi o mineiro Anderson Adauto. Teve de cair fora em março de 2004, três meses depois de denunciado à Procuradoria-Geral da República pelo então diretor-geral do DNIT, José Antonio da Silva Coutinho,  por ter desviado R$32,3 milhões de financiamentos concedidos para obras em estradas pelo Banco Mundial e pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento. Oficialmente, Adauto pediu demissão para disputar a prefeitura de Uberaba.
                    Eleito, confessou no ano seguinte, em depoimento à CPI que investigou o mensalão, que recebera dinheiro do onipresente Delúbio Soares para pagar a gastança da campanha. Hoje filiado ao PMDB e no fim do segundo mandato, o prefeito continua fazendo companhia a Costa Neto no processo em curso no Supremo Tribunal Federal. Embora sejam ambos mensaleiros juramentados, o deputado paulista mereceu mais espaço na denúncia do procurador Antonio Fernando Souza.
                     Um dos trechos afirma que, “ao longo dos anos de 2003 e 2004, os denunciados Valdemar Costa Neto, Jacinto Lamas e Antônio Lamas receberam aproximadamente dez milhões e oitocentos mil reais a título de propina. O acordo criminoso com os denunciados José Dirceu, Delúbio Soares, José Genoíno e Sílvio Pereira foi acertado na época da campanha eleitoral para Presidência da República em 2002, quando o PL participou da chapa vencedora”.
                       Como o acordo criminoso incluiu o Ministério dos Transportes, Anderson Adauto foi substituído pelo prefeito reeleito de Manaus Alfredo Nascimento, que ficou no cargo até março de 2006, quando se candidatou ao Senado. Enquanto caçava votos, o baiano Paulo Sérgio Passos, secretário-executivo e militante do PR, tomou conta do gabinete que, em março de 2007, voltou a abrigar o senador eleito pelo Amazonas.
                        Nascimento afastou-se de novo em abril de 2010, agora para fracassar como candidato a governador.  De novo, Passos virou ministro interino. Escolhido por Lula e nomeado por Dilma, Nascimento recuperou em 1º de janeiro de 2011 o emprego que perdeu de vez nesta quarta-feira. Enquanto Passos mantém o gabinete em ordem, Costa Neto trata da escolha do novo ministro. Nesta quinta-feira, o PR comunicou à presidente Dilma Rousseff que o preferido é o senador Blairo Maggi.
                        Quando ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc avisou que, “se deixarem, o Blairo Maggi planta soja até nos Andes”. Foi ele quem apadrinhou a instalação de Luiz Antonio Pagot na direção-geral do DNIT. Somados o prontuário do afilhado e a frase de Minc, pode-se deduzir que Blairo Maggi, sempre em parceria com Costa Neto, saberá tornar ainda mais produtivos e rentáveis todos os canteiros de obras públicas. O PR vai acabar colhendo alguns bilhões a mais."

terça-feira, 5 de julho de 2011

Visões opostas para um mesmo problema.

                     1) Morreu e foi cremado ontem, em Minas Gerais, o Ex-Presidente Itamar Franco. Tendo sido Prefeito da cidade de Juiz de Fora, em Minas, em 1974  foi indicado candidato ao Senado da República, pelo antigo MDB, até porque os grandes nomes mineiros à época, Tancredo Neves, Aureliano Chaves e outros, não viam chances de vitória contra a ARENA, o Partido oficial do Regime Militar. E veio, então, a grande surpresa, com o povo, de norte a sul, demonstrando a sua insatisfação com o regime e votando contra os militares em todo o País.
                      Nessa fornada de vitória do MDB, o partido de oposição (havia só dois) elegeu figuras como Itamar Franco, em Minas, Orestes Quércia, em São Paulo, Paulo Brossard, no Rio Grande do Sul, e, aqui no Paraná, o inesquecível Leites Chaves, grande advogado em Londrina e completamente desconhecido politicamente. Em todo o Brasil foi essa avalanche de voto oposicionista. Muitos dos desconhecidos, em âmbito nacional, Senadores eleitos, começaram aí suas carreiras nacionais. Foi o caso de Itamar. Quis o acaso que, sendo Vice-Presidente de Collor, viesse a assumir, após o impeachment, a Presidência da República.
                        Tido, por muitos, como político interiorano e turrão, demonstrou ao Brasil a sua verdadeira alma= povo honesto e trabalhador, ao contrário do que muitos, principalmente o atual e o último governo pensam. Teve princípios que nunca deveriam ser mudados e solapados. Quando seu maior amigo e assessor de longa data, Henrique Heargraves, Ministro da República, teve seu nome ligado a um pequeno escândalo de corrupção, imediatamente, na mesma hora em que soube, demitiu-o, até que fossem apuradas as denúncias. Após três ou mais meses, constatadas como falsas todas as denúncias contra ele, renomeu-o com gosto. Que saudade!!!
                        Esta visão, que dá gosto de nos chamarmos de brasileiros, após o Governo Lula, deturpou-se completamente.    

                        2) Hoje o que se vê é o oposto. Quando a própria Presidente Dilma, movida por denúncias gravíssimas veiculadas pela revista Veja, manda demitir 04 assessores do já "afamadíssimo" Ministério dos Transportes, aquele onde já por ocasião do "Mensalão" mostrou à nação quem era o tal Deputado federal Valdemar da Costa Neto,  novamente dá-se conta que o mesmo continua promovendo as maiores roubalheiras, cobrando junto às empreteiras taxas de 4 a 5%, diz ele e os outros que é para o "Partido", o PR (Partido Republicano). Como se interessasse ao povo saber para quem se rouba... Roubo é roubo, larápio é larápio, ladrão é ladrão, bandido é bandido e pronto, acabou... Pois é, só que a mesma Presidente deixa para promover a apuração do que aconteceu justamente o Chefe de todos, o Ministro Alfredo Nascimento, que já veio lá da época Lula
                        Parece que não o demitiu também, para evitar contrariar justamente o Lula... É o mesmo que contratar a raposa para dar conta do inventário dos estragos no galinheiro.
                        Essas coisas são seríssimas para o Brasil. Um jornal gaúcho teve o trabalho de fazer uma comparação entre uma dessas obras contratadas pelo Ministério dos Transportes, essa uma ponte sobre o Rio Guaíba, em Porto Alegre, e seus gastos e tempo de conclusão, e outra que é atualmente a maior ponte construída do mundo, na China. Vamos aos dados levantados (fonte: blog do Augusto Nunes, em 05/07/11):
                     
                      "Há uma semana, o governo da China  inaugurou a ponte da baía de Jiaodhou, que  liga o porto de Qingdao à ilha de Huangdao. Construído em quatro anos, o colosso sobre o mar tem 42 quilômetros de extensão e custou o equivalente a R$2,4 bilhões.
                       Há uma semana, o DNIT escolheu o projeto da nova ponte do Guaíba, em Ponte Alegre, uma das mais vistosas promessas da candidata Dilma Rousseff. Confiado ao Ministério dos Transportes, o colosso sobre o rio deverá ficar pronto em quatro anos. Com 2,9 quilômetros de extensão, vai engolir R$ 1,16 bilhões.
                       Intrigado, o matemático gaúcho Gilberto Flach resolveu estabelecer algumas comparações entre a ponte do Guaíba e a chinesa. Na edição desta segunda-feira, o jornal Zero Hora publicou o espantoso confronto númerico resumido no quadro abaixo:
                      Os números informam que, se o Guaíba ficasse na China, a obra seria concluída em 102 dias, ao preço de R$ 170 milhões. Se a baía de Jiadhou ficasse no Brasil, a ponte não teria prazo para terminar e seria calculada em trilhões. Como o Ministério dos Transportes está arrendado ao PR, financiado por propinas, barganhas e permutas ilegais, o País do Carnaval abrigaria o partido mais rico do mundo.

                       Depois de ter ordenado o afastamento dos oficiais, aí incluído o coronel do DNIT, Dilma Rousseff parece decidida a preservar o general. “O governo manifesta sua confiança no ministro Alfredo Nascimento”, avisou nesta segunda-feira uma nota da Presidência da República. “O ministro é o responsável pela coordenação do processo de apuração das denúncias feitas contra o Ministério dos Transportes”. Tradução: em vez de demitir o chefe mais que suspeito, Dilma encarregou-o de  investigar os chefiados.
                     Corruptos existem em qualquer lugar. A diferença é que o Brasil institucionalizou a impunidade. Se tentasse fazer em outros países uma ponte como a do Guaíba, Alfredo Nascimento e seus parceiros saberiam que o castigo começa com a demissão e termina na cadeia."
 
                                        Pois é: se quisermos saber porque o Brasil, com o melhor país do mundo para se viver, com riquezas naturais quase infinitas, onde não acontecem as tragédias naturais (terremotos, tsunamis, tornados, etc...) muito comuns em outros lugares, com um povo trabalhador se tiver oportunidade, não ser ainda um dos "gigantes pela própria natureza" frente ao contexto mundial, pode-se creditar essa desdita aos Sarneys, Collors, Lulas, que infelizmente elegemos por aqui.
                

domingo, 3 de julho de 2011

Pequenos Pitacos.

                    Pretendo, a partir desta, em vez de postagens maiores em extensão, talvez mais enfadonhas, dividi-las em várias pequenas e que versem (além daquelas fixas, sobre o Budismo, Culinária, Política, Aplicativos (softwares), tratar de outros assuntos de relevância, na semana, tecendo comentários próprios sobre os casos. Poderão ser de âmbito nacional, estadual, ou mesmo regional- sem preconceitos. Espero que gostem.
 
                               1) - Toda a mídia mundial repercutiu, com razão, o caso do abuso sexual do Diretor-Gerente do FMI (Fundo Monetário Internacional), o francês Dominicque Strauss-Kahn, contra uma "pobre camareira" de um hotel de luxo em Nova Iorque, em que ele se hospedara. As cenas da prisão, com algemas bem visíveis, do todo poderoso Chefe do FMI e potencial futuro Primeiro-Ministro da França, estarreceu o mundo. Todos sabem que, talvez pelas origens destes dois países- França e EUA-, com as guerras incontáveis na Idade Média entre França e Inglaterra, este colonizador dos Estados Unidos e com vínculos estreitíssimos até hoje, da animosidade sempre existente entre França e EUA.
                               Pois é, isto talvez sirva de lição a todos. Temos, por princípio e talvez mesmo em nosso imaginário, a predisposição em já defender, de imediato, o "mais pobre", "o coitadinho", "o mais desprotegido", etc..., contra a arrogância e prepotência daquele mais forte. Com certa razão: geralmente é isto que acontece. Porém, por questão de justiça, princípio que deve ser um dos norteadores de qualquer civilização que se queira avançada, em primeiro plano e antes de qualquer idéia pré-concebida ou ideia já formada, devemos ter o senso de justiça: não interessa pobre ou rico, de terceiro ou primeiro mundo- interessa, por senso justo, quem está com a razão. E os EUA, com provas redundantes, colhidas por suas melhores polícias, tiveram de admitir um monstro de um erro: a "pobrezinha da camareira" era, em realidade, uma bandida, partícipe de uma quadrilha, e quis extorquir dinheiro, muito dinheiro, de Strauss-Kahn. Palmas para os EUA que tiveram a dignidade de admitir o erro- é certo que já devolveram 1 milhão de dólares que tinha sido pago pela fiança e mais 5 milhões de dólares para o Dominicque poder responder às acusações em liberdade.
                              Mas, e o resto??? Ele teve que renunciar ao seu cargo de Diretor-Presidente do FMI, não se sabe se ainda terá condições de disputar, com favoritismo, o Governo da França no próximo ano, e tudo mais. Cá entre nós, ele também foi sem vergonha em estabelecer relação sexual com a camareira, mas consentida, pelo que consta. Entre isso, uma relação em que os dois concordaram, e o tamanho do escândalo, resta tirar uma conclusão: A Justiça, para ser plena, "não vê, não ouve e não fala", antes da plena certeza do que proferirá, o que independe de classe, condição social, cor, religião e sexo.
 

                        2)- O caso dos "ALOPRADOS".
                       Alguém ainda lembra disso? Pois deveria lembrar. Aloprados foi um termo criado para a mídia pelo ex-Presidente Lula Aloprado da Silva, para designar vários membros do PT- Partido dos Trabalhadores, pegos com a "boca na botija", em 2006, montando e tentando comprar dados para um dossiê falso contra o ex-candidato ao Governo de São Paulo, o Serra, e para favorecer o candidato do PT, o então Senador e agora Ministro, Aloísio Mercadante. É aquele caso em que a Polícia Federal pegou os petistas com malas de dinheiro vivo, em um hotel, coisa de um milhão e setecentos mil reais e em que, na continuidade, um assessor do irmão(Deputado Estadual naquele momento...) do Ex-Presidente petista, o deputado José Genoíno, foi pego em aeroporto com mais de duzentos mil dólares, inclusive um tanto deles, escondidos na cueca...
                       Pois é, na época e até agora, a Polícia Federal não tinha conseguido colher provas contundentes e cabais sobre o caso (mais do que já tinha sido noticiado e filmado???). Agora, um daqueles que continua sendo funcionário de confiança no Governo petista do Distrito Federal, continua filiado ao Partido e à época era funcionário graduado do Banco do Brasil, o Expedito Veloso, acabou abrindo o bico e confirmando o que todo mundo já imaginava. Era tudo verdade e o chefe era mesmo o "aloprado" Ministro Aloísio Mercadante.
                      Para quem interessar, postei abaixo o link direto do arquivo de áudio que a revista Veja publicou sobre a confissão atrasada do petista. O Ministério Público, a Procuradoria Geral da República e o Legislativo garantem que vão retomar as investigações, até porque aquele "berro à procura de uma ideia", a ex-Ministra da Pesca (quá,quá, quá...) e hoje das Relações Institucionais, a Ideli Salvatti, é citada na questão, como uma das "artífices" da "beleza"...
                  Segue o endereço:
                        http://dl.dropbox.com/u/25177629/Aloprados%20Revista%20Veja.mp4
                     Meus queridos e poucos leitores: dia 05 (depois de amanhã) continuarei a postagem, e, de agora em diante, também com este formato.