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Pitanga, Pr, Brazil
Educação Formal Universitária: 2 Cursos (em áreas distintas); 2 Especializações; 1 Mestrado.

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Tristes Governos...

                           Triste início de Governo este da Dilma. Também, pudera... Imaginar que a escolha solitária de um megalomaníaco, como se tornou com o exercício do poder o ex-Presidente Lula, daria certo, já era demais- os incautos, infelizmente caíram na embromação. Se os formadores de opinião (e mesmo a oposição), nas várias mídias brasileiras, tivessem se preocupado em lembrar e pesquisar quem realmente era a tal "mãe do PAC", aquela que "ajudou" Lula a governar durante oito anos, e que de tudo e de todos ela sabia e conhecia, que era, pelo menos, a "gerentona" perfeita, etc... todos veríamos que era apenas fruto de um marketing político rastaquera, e fruto do uso (principalmente do abuso) de toda a máquina de Governo em cima de seu nome. Ela nunca foi de nada. E assim só que servia para Lula. Alguém que, sem sombra de dúvida, o povo reconhecesse apenas como sua "criatura", porque, só assim ele continuaria com seu desmando imperial, e, na sequência, pretenderia retornar como o "salvador da Pátria" (que Deus nos acuda, ninguém merece).
                            Pressentindo o perigo, agora como que muita gente retornou da letargia política a que tinha sido levada durante o governo anterior. Antes tarde do que nunca... Cada vez mais comentaristas políticos e, que incrível..., até a oposição, estão desnudando este Governo. Sempre falei que o governo Lula acabaria deixando a mais maldita das heranças, não só para quem o sucedesse, mas, principalmente para todo o povo brasileiro. Porque mostrar-se conivente com todas as falcatruas da "companheirada", partindo de um Presidente da República, cria escola...
                           Não é à toa que se está vendo a propagação da ladroagem em Prefeituras, em todo quanto é tipo de obra pública, em todos os setores. Essa é a herança mais maldita que um despreparado pode deixar para seu próprio País. Consertar um estrago de tal tamanho levará décadas para a correção (esperemos que haja...)e, enquanto isso, o Brasil poderá passar por dificuldades terríveis.
                           Aproveito para trazer alguns comentários de formadores de opinião realmente importantes e, por isso, escrevem para sites das maiores revistas ou jornais do país, na tentativa de ampliar aqui em nossa região o conhecimento sobre os desmandos sob quais  nos encontramos - se cada um que dispor de algum meio de comunicação (logo retornarei para o "Na boca do forno", o pequeno programa de rádio que tive a oportunidade de conduzir, junto com o ótimo radialista  e sério profissional aqui da Rádio Poema, o Luiz Matos) e assim "repicar" as notícias e comentários dos "grandes" blogueiros, cronistas, por certo será aumentado o nível de conscientização das pessoas, principalmente aquelas dos pequeno lugares do interior do Brasil.

                           
                 “Não foi a corrupção que aumentou; o governo Lula é que tornou as investigações mais rigorosas e eficazes”, recomeça a balir o rebanho companheiro sempre que algum sacerdote da seita se junta à interminável procissão de escândalos. O mantra malandro foi destruído  de vez pela descoberta do milagre da multiplicação do patrimônio de Antonio Palocci e pelo desbaratamento da quadrilha em ação no Ministério dos Transportes.
                   O estuprador de sigilo bancário que se converteu em traficante de influência não foi desmascarado por agentes da Polícia Federal, mas por  repórteres da Folha de S. Paulo. Os meliantes a serviço do PR foram identificados por jornalistas de VEJA, não pela Corregedoria Geral da União. Os órgãos de controle do governo não apuram nada. São coiteiros de delinquentes de estimação.
                    Nunca antes neste país os larápios federais roubaram tanto e tão descaradamente quanto nos últimos oito anos e meio, confirmam as revelações que precipitaram a troca do ministro Alfredo Nascimento por outro figurão do bando liderado pelo deputado federal Valdemar Costa Neto. Em junho de 2002, quando presidia o Partido Liberal, foi o parlamentar paulista quem celebrou o acordo com o PT que resultou na formação da dupla Lula e José Alencar, senador eleito pelo PL mineiro.
                    As investigações sobre o escândalo do mensalão revelaram que o aluguel do partido custou R$10 milhões. Mais o Ministério dos Transportes, sabe-se agora. Desde janeiro de 2003, Costa Neto administra pessoalmente a formidável cachoeira de contratos bandalhos. Hoje secretário-geral do Partido da República, nascido há cinco anos da fusão do PL com o Prona, o sócio do PT faz mais que indicar ministros: ele nomeia prepostos.
                     O primeiro foi o mineiro Anderson Adauto. Teve de cair fora em março de 2004, três meses depois de denunciado à Procuradoria-Geral da República pelo então diretor-geral do DNIT, José Antonio da Silva Coutinho,  por ter desviado R$32,3 milhões de financiamentos concedidos para obras em estradas pelo Banco Mundial e pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento. Oficialmente, Adauto pediu demissão para disputar a prefeitura de Uberaba.
                    Eleito, confessou no ano seguinte, em depoimento à CPI que investigou o mensalão, que recebera dinheiro do onipresente Delúbio Soares para pagar a gastança da campanha. Hoje filiado ao PMDB e no fim do segundo mandato, o prefeito continua fazendo companhia a Costa Neto no processo em curso no Supremo Tribunal Federal. Embora sejam ambos mensaleiros juramentados, o deputado paulista mereceu mais espaço na denúncia do procurador Antonio Fernando Souza.
                     Um dos trechos afirma que, “ao longo dos anos de 2003 e 2004, os denunciados Valdemar Costa Neto, Jacinto Lamas e Antônio Lamas receberam aproximadamente dez milhões e oitocentos mil reais a título de propina. O acordo criminoso com os denunciados José Dirceu, Delúbio Soares, José Genoíno e Sílvio Pereira foi acertado na época da campanha eleitoral para Presidência da República em 2002, quando o PL participou da chapa vencedora”.
                       Como o acordo criminoso incluiu o Ministério dos Transportes, Anderson Adauto foi substituído pelo prefeito reeleito de Manaus Alfredo Nascimento, que ficou no cargo até março de 2006, quando se candidatou ao Senado. Enquanto caçava votos, o baiano Paulo Sérgio Passos, secretário-executivo e militante do PR, tomou conta do gabinete que, em março de 2007, voltou a abrigar o senador eleito pelo Amazonas.
                        Nascimento afastou-se de novo em abril de 2010, agora para fracassar como candidato a governador.  De novo, Passos virou ministro interino. Escolhido por Lula e nomeado por Dilma, Nascimento recuperou em 1º de janeiro de 2011 o emprego que perdeu de vez nesta quarta-feira. Enquanto Passos mantém o gabinete em ordem, Costa Neto trata da escolha do novo ministro. Nesta quinta-feira, o PR comunicou à presidente Dilma Rousseff que o preferido é o senador Blairo Maggi.
                        Quando ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc avisou que, “se deixarem, o Blairo Maggi planta soja até nos Andes”. Foi ele quem apadrinhou a instalação de Luiz Antonio Pagot na direção-geral do DNIT. Somados o prontuário do afilhado e a frase de Minc, pode-se deduzir que Blairo Maggi, sempre em parceria com Costa Neto, saberá tornar ainda mais produtivos e rentáveis todos os canteiros de obras públicas. O PR vai acabar colhendo alguns bilhões a mais."

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