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Pitanga, Pr, Brazil
Educação Formal Universitária: 2 Cursos (em áreas distintas); 2 Especializações; 1 Mestrado.

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Algumas considerações!

            Não é demais, não pode ser demais, nós, que somos eleitores, que, principalmente, somos cidadãos, recolhemos e pagamos muito imposto de todo tipo para esse Governo, e isso sempre aumentando sem parar- até quando??? – Só a indignação e, talvez, sublevação do mesmo, por não ter mais como agüentar o achincalhe, poderão dizer...
              Refiro-me à desfaçatez da Presidente Dilma: bobo quem achou que, em alguma coisa, ela poderia ser diferente de sua “criação”, o abominável  e sem-vergonha Lula. A tal da faxina ética, nome engendrado e proposto pelos próprios marqueteiros do Planalto- desfez-se em nuvens, de uma dia para outro. Esse governo vai ser desnudado muito antes do que imaginamos- a dona Dilma, a “mãe do PAC”, a gerentona super-competente, foi por água abaixo, desandou...
              Nunca foi nada disso... Quando vejo qualquer politiquinho de interior, prefeito, vereador, inspetor de quarteirão (nem existe mais...), botando banca, aprumando-se todo para aparecer em público ( e até para dar entrevista em rádio- nem imagem tem...), acham-se preparados, porque os áulicos lhes dizem isso, iguais aos que os marqueteiros programam..., chegando para falar com aquela voz que não é a deles (prá gente que os conhece há muito tempo...), quase que sussurrando, pode saber: não vale nada. E isso é o que foi criado para ela- não é real.
             Aqui na região (como aliás, em qualquer outra...) temos dessas figuras. Vivem da política e para a política: todos nós devemos “muito a eles”, são os iluminados por uma nova figura “divina” que, com certeza, sabe que ele/ela é o melhor, todo o que o “seu povo” tanto ansiou e precisa. Sabem o quê??  Que vão se catar, ou melhor, que vão à m........!
              Desse governo da Dilma, a tendência é desnudar-se de vez, ou aos poucos. A Ideli, ministra nem sabemos das quantas, “o grito à procura de uma idéia”, acabará se mostrando à inteira- e a gente aqui do sul, sabe o que ela é e, principalmente, do que ela é capaz...
              Cá entre nós, a própria presidente Dilma, alguém (em sã consciência...) consegue imaginar que essa mulher concluiu um Curso Superior e, como apregoava, tem Mestrado e preparava-se para um Doutorado (o que foi desmentido pelo próprio site do MEC, Capes, etc...), se não consegue formular um pensamento em 20 palavras, coisa que, segundo as últimas pesquisas, talvez os próprios macacos acabem conseguindo fazer???  Ela fala e não dá liga... Fica uma coisa inimaginável, sem pé nem cabeça. Ah! pare!!! O Brasil não merece esse festival de incompetência. Principalmente, o festival de roubalheira- méritos a quem merece o louvor: Lula!!!
              Para encerrar esta postagem, por favor leiam o que relata o blogueiro da revista Veja, o Augusto Nunes, de maneira e linguagem esmerada, sobre o ex, ou ainda, todo-poderoso, José Dirceu...


                        
  Augusto Nunes

28/08/2011
 às 21:32 \ Direto ao Ponto
                                 O tiro no pé do guerrilheiro de araque

               Transformar um quarto de hotel em aparelho clandestino é sinal de pouca inteligência. Transformar um endereço no centro de Brasília em esconderijo para tramoias políticas e/ou comerciais envolvendo figurões do governo e do Congresso é prova de indigência mental. Fazer essas coisas simultaneamente só pode ser coisa do companheiro José Dirceu. Como comprova a reportagem de capa da edição de VEJA, ele nunca perde a chance de engrossar a colossal coleção de ideias de jerico inaugurada já nos tempos de líder estudantil.
             Em 1968, Dirceu conseguiu namorar a única espiã da ditadura militar. Se quisesse prendê-lo, a polícia poderia dispensar-se arrombar a porta: Heloísa Helena, a “Maçã Dourada”, faria a gentileza de abri-la. Ainda convalescia do fiasco amoroso quando resolveu que o congresso clandestino da UNE, com mais de mil participantes, seria realizado em Ibiúna, com menos de 10.000 moradores. Até os cegos do lugarejo enxergaram a procissão de forasteiros.
               No primeiro dia, mandou encomendar 1.200 pães por manhã ao padeiro que nunca passara dos 300 por dia. O comerciante procurou o delegado, o doutor ligou para a Polícia Militar e a turma toda acabou na cadeia. Ninguém reclamou: enquanto o congresso durou, todos haviam tentado dormir sob a chuva por falta de tetos suficientes. Incluído no grupo dos resgatados pelos sequestradores do embaixador americano, Dirceu avisou que lutaria de armas na mão contra a ditadura e foi descansar na França.
             O lutador exilado empunhou taças de vinho num bistrô em Paris até trocar a Rive Gauche pelo cursinho de guerrilheiro em Cuba. Com o codinome Daniel, aprendeu a fazer barulho com fuzis de segunda mão e balas de festim, declarou-se pronto para derrubar a bala o regime militar e voltou ao Brasil no começo dos anos 70. Percebeu que a coisa andava feia assim que cruzou a fronteira e, em vez de trocar chumbo no campo, foi trocar alianças na cidade.
               Fantasiado de Carlos Henrique Gouveia de Mello, negociante de gato, baixou em Cruzeiro do Oeste, no interior do Paraná, casou-se com a dona da melhor butique do lugar e entrincheirou-se balcão do Magazine do Homem, de onde só saía para dar pancadas em bolas de sinuca no bar da esquina. Em 1979, quando a anistia foi decretada, Carlos Henrique, apelidado de “Pedro Caroço” pelos parceiros de botequim, abandonou a frente de combate municipal, o filho de cinco anos e a mulher, que só então descobriu que vivera ao lado do revolucionário comunista menos belicoso de todos os tempos.
                Livre de perigos, afilou o nariz que ficara adunco graças a uma cirurgia plástica, ajudou a fundar o PT e não demorou a virar dirigente. Ao tornar-se presidente, escolheu Delúbio Soares para cuidar da tesouraria. Depois da campanha vitoriosa de Lula, não se contentou com a chefia da Casa Civil: promoveu-se a superministro e monitorou o preenchimento dos milhares de cargos de confiança.
                Nomeado capitão do time do Planalto, mandou e desmandou até a explosão do escândalo protagonizado por Valdomiro Diniz, o amigo vigarista com quem dividira um apartamento em Brasília. E então o país descobriu que o herói de Passa Quatro transformara um extorsionário trapalhão em Assessor para Assuntos Parlamentares. Atirado à planície pelo escândalo do mensalão, conseguiu ser cassado por uma Câmara dos Deputados que não pune sequer os integrantes da bancada do  PCC.
                   Sem mandato, com os direitos políticos suspensos e desempregado, descobriu que estava pronto para prosperar com o tráfico de influência. Desde 2005 junta dinheiro como facilitador de negócios feitos por capitalistas selvagens. E hoje é chamado de Jay Dee por patrões que, na hora de tratar os detalhes do acerto, mandam a criançada sair da sala e vão à janela para saber se algum camburão estacionou por perto.
              Quem se dedica a tal ofício tem de ser discreto. Dirceu acha possível seguir embolsando boladas de bom tamanho como “consultor” sem abandonar a discurseira contra a elite golpista e a mídia reacionária, sem renunciar à luta pelo controle do PT, sem arquivar a saudade dos tempos de primeiro-ministro, sem despir o uniforme de guerrilheiro de araque. A reportagem de VEJA contou a última dessa flor de esquizofrenia. Logo será a penúltima.
                 No momento, Dirceu jura que houve uma tentativa de invasão do aparelho clandestino montado em Brasília. Ele também vive jurando que o mensalão não existiu. “Tenho uma biografia a preservar”, recitou mais uma vez o chefe do que o procurador-geral da República qualificou de “organização criminosa sofisticada”. Aos 65 anos, o que tem José Dirceu é um prontuário a esconder.

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