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Pitanga, Pr, Brazil
Educação Formal Universitária: 2 Cursos (em áreas distintas); 2 Especializações; 1 Mestrado.

terça-feira, 29 de março de 2011

A Língua Espanhola

                             Há poucos dias voltei a trabalhar, como professor, com a Língua Espanhola, para o Ensino Médio (1ª, 2ª e 3ª séries), no Colégio João Paulo II, aqui em Pitanga. Fiquei impressionado com a (ótima) qualidade da escola e dos alunos. Atuar junto à juventude é muito revigorante, especialmente para a gente que tem os documentos pessoais já amarelados pelo tempo...
                             Principalmente por isso estou postando alguma coisa de interesse em relação à essa área. Os créditos vão para os blogueiros que vivo consultando e acessando, mérito maior para o Blog do Birungueta (passo por ele quase diariamente), mas também para o Portable Brasil, para o Biobira Science e o DownFácil.

       1) MICHAELIS DICIONÁRIO ESCOLAR ESPANHOL:



           Endereço para download:
                                         http://w13.easy-share.com/1124892.html    ou
                                         http://rs35.rapidshare.com/files/13814279/DICMEESP.rar
2) PORTABLE DIC MAXI 5.0 - Português - Inglês - Espanhol

          Endereço:
                                         
3) PORTABLE DIC MICHAELIS UOL 5.1.0 - Port, Ing, Esp, Informática, Executivo, verbos.


         Endereço:


4) PORTABLE MICHAELIS DICIONÁRIO ESCOLAR ESPANHOL BY BIRUNGUETA com Conjugação Verbal.



       Endereço:

5) FAST DITIONARY 2007- 4 em 1



      Endereço:

6) ROSETTA STONE- Curso de Línguas



     Endereço:

Aplicativo principal:


Instruções:


Serial:

       
Espanhol:




                      Espero que aproveitem bem, se necessitam.



      

  

sábado, 26 de março de 2011

A Canção de Mahamudra - continuação

                   A CANÇÃO DE MAHAMUDRA (Buda Tilopa), continuação


                            Se alguém nada vê quando contempla o espaço,

                            Se com a mente alguém observa a mente,

                            Esse alguém destrói distinções

                            E alcança o estado de Buda.



                As nuvens que vagueiam pelo céu

                Não têm raízes, nem lar,

                Também assim são os pensamentos distintivos

                Vagando através da mente.

                Desde que a mente-eu é vista,

                Cessa a discriminação.



                          Formas e cores formam-se no espaço,

                          Mas o espaço não é tingido nem pelo branco, nem pelo preto,

                          Da mente-eu todas as coisas emergem,

                          E a mente não é manchada nem por virtude, nem por vícios.


           Como se pode ver, a alta compreensão do Budismo, muito especialmente este, o Budismo Tântrico, apregoado pelo monge Tilopa, não é tão fácil de ser entendido e assimilado em um primeiro olhar.
          Não se angustie, no entanto; certamente e aos poucos, se você achar interessante acompanhar aqui neste Blog, em postagens frequentes postarei as explicações até chegar ao final da Canção de Tilopa – daí sim você poderá, tendo uma visão mais ampla e de conjunto da obra, obter, quem sabe, a Iluminação sobre o que dizem estas palavras tão profundas.



quarta-feira, 23 de março de 2011

Na etimologia, as palavras SABER e SABOR têm a mesma origem.

                 Saber Sabor têm a sua mesma origem latina. Os Romanos tiveram razões para associar a sabedoria ao ato de comer, não é mesmo?? Também a palavra companheiro tem a origem em "aquele que come o pão junto" (cum= com; pane= pão; arius= origina comer, ato de comer). Muito significativo, não? É, mas tudo isso para justificar a postagem de hoje, rápida, por motivos pessoais, e que trará mais algumas dicas de cozinha e culinária, que espero sejam úteis:

                          BUCHO:

       03 opções par tirar ou diminuir muito o cheiro do bucho:
   1º - Cozinhar junto com uma laranja ácida com casca, cortada ao meio.
   2º - Esfregar limão e depois passar farinha de trigo ou fubá.
   3º - Colocar na primeira fervura partes iguais de água e leite.
   - Experimente cortar o bucho em tiras bem finas, empanar à milanesa e fritar.   Ele ficará    muito gostoso e você poderá servir como tira-gosto.
   - Corte o bucho em tiras bem finas, passe no ovo batido e na sopa de cebola em pó.   Frite. Você terá um ótimo salgadinho para servir com aperitivos.

                           CAFÉ:

     1. Você pode utilizar o pó de café usado para lavar galhetas e vidros de azeite. É muito bom também para lavar e clarear pias brancas e o chão da cozinha. Depois da faxina, esfregue um pouco do pó de café usado em suas mãos. Elas ficarão claras e macias.
     2. O pó de café ficará como se fosse moído na hora, se você o guardar num recipiente fechado dentro da geladeira.
     3. Depois de fazer café, use o pó que ficou no coador para desentupir a pia. Ou, também, coloque no armário, para espantar formigas.
    4. Para dar um sabor diferente ao café, misture no pó uma colherinha de chá de chocolate, antes de pôr a água.

                         CARNES:

     1. Para que um assado fique dourado, pincele com molho de soja antes de levar ao forno.
     2. Quando você for fazer bolinhos de carnes e não tiver ovos, substitua por batata cozida amassada. Cada ovo deve ser substituído por uma batata.
     3. Para maior garantia ao comprar carne moída, não compre a que já estiver no balcão. Mande moer a carne na hora.
     4. Nunca compre carne em açougue que tenha luz vermelha, pois com essa luz você não poderá perceber se a carne é fresca ou não.
     5. Os bifes não ficarão duros nem formarão água, se você evitar vinagre ou limão no tempero.
     6. Para dar uma cor dourada aos bifes, coloque na hora da fritura uma colher de sobremesa de massa de tomate.
     7. Quando você fizer um assado, coloque junto no forno uma vasilha refratária cheia de água para evitar que a carne resseque.
     8. Os bifes douram mais rápido se você colocar uma pitada de açúcar no óleo de fritura.
     9. Para tirar o cheiro e a cor escura de carnes, principalmente as congeladas, é só deixar de molho no suco de limão antes de preparar.
     10. O bife à milanesa ficará mais gostoso, se você misturar a farinha de rosca com um pouco de manjericão picado e alguns dentes de alho, picados e amassados.
     11. O bife ficará mais macio se você juntar ao tempero um pouco de óleo.
     12. Deixe a carne assada ou o rosbife descansando por quinze minutos sobre uma tábua, após o cozimento. Isso facilita o corte e diminui a perda de suco.
     13. Antes de fazer churrasco, deixe a carne por algum tempo num molho com sal grosso, Coca-Cola e caldo de laranja e de limão. O churrasco ficará mais macio e gostoso.
     14. Na hora de fazer churrasco, em vez de usar gravetos ou jornais, embeba um pãozinho em álcool, coloque o carvão por cima e acenda o fogo.
     15. Ao preparar bifes à milanesa, tempere a carne, passe na farinha de trigo, depois em claras batidas e na farinha de rosca. A clara não deixa o óleo espumar.

                            CEBOLA:

      1.Descasque as cebolas sob água corrente. Assim você não ficará com os olhos ardendo. Se você conseguir prender a respiração ao descascá-las, também funciona.
      2. Esfregando as mãos com um pouco de sal e enxaguando em água corrente, o cheiro de cebola sairá com facilidade.
      3. Você pode tirar o cheiro de cebola das mãos, esfregando-as com um pouco de pó de café usado.
      4. Quando você fritar cebolas, passe as rodelas no creme de leite e depois na farinha de trigo. Dessa maneira, as cebolas ficarão gostosas e crocantes.
      5. Se você não quiser que a salada fique com cheiro forte de cebola, basta você deixar de molho a cebola, já picada, numa vasilha com água e uma colher de sopa de açúcar, durante meia hora.
      6. Para conservar fresca a cebola já cortada, passe manteiga na superfície da parte que sobrou.

                            CHÁ:

      Em vez de açúcar, deixe dissolver no chá uma bala de limão ou de hortelã. Ele ficará muito saboroso.

                            CHEIROS:

       1. Para tirar o cheiro desagradável de alho das mãos, basta esfregá-las com talinhos de salsa.
       2. Para tirar o odor de fritura que fica pela casa, coloque no fogo uma casca de laranja polvilhada com açúcar.
       3. Você tira facilmente o cheiro de peixe das panelas esfregando na primeira lavagem um pouco de pó de café usado. Depois, lave as panelas com sabão, e o cheiro desaparecerá.
      4. Esfregue as mãos com um pouco de pó de café usado para tirar o cheiro de peixe.
      5. Para eliminar o cheiro de peixe dos recipientes, lave-os com água, esfregando com uma esponja embebida em vinagre.
      6. Para dar um aroma agradável ao vinagre, coloque umas folhas de manjericão, sálvia ou alecrim dentro da garrafa e depois tampe bem.
      7. Coloque os temperos de sua preferência, como salsinha, manjericão, etc., numa assadeira e deixe secar. Depois, guarde num vidro bem fechado, na geladeira.
      8. Para tirar o cheiro de gordura que fica pela casa, esquente numa frigideira, em fogo brando, um pouco de canela em pó.
      9. Para tirar com facilidade a gordura de porco das mãos, pegue um pouco de sal e esfregue uma mão na outra.
      10. Enxágüe as louças com água quente e cascas de limão. O cheiro de cebola, de peixe e de queijo sairão facilmente.
      11. Pedaços de carvão colocados dentro da geladeira eliminam o cheiro desagradável.
      12. Para retirar com facilidade o leite de coco do vidro, basta introduzir um canudinho até o fundo, deixando entrar um pouco de ar.
      13. Rale o coco, coloque num saquinho plástico e guarde no congelador. Assim, o coco ficará fresquinho por vários dias. Quando você quiser usar, basta descongelar.
      14. Se você quiser ralar coco no liquidificador, ligue o aparelho e vá colocando aos poucos o coco já picado.
      15. Amarre um barbante grosso em volta do coco e coloque-o sobre a chama do fogão. O barbante queimará e ficará mais fácil de quebrar o coco em duas partes iguais.
      16. Para deixar mais solto o coco ralado que estava guardado na geladeira, coloque-o numa peneira sobre o vapor de água fervente, com a vasilha fora do fogo.
      17. A água de coco é excelente no preparo de arroz ou de carne assada.
      18. Coloque o coco inteiro dentro do forno ou sobre o fogo. Assim, sua casca sairá com facilidade.
      19. Se você fizer doces com coco, que levam calda de açúcar, aproveite a própria água do fruto para fazer a calda.

segunda-feira, 21 de março de 2011

A Visita de Obama

                        Almoço com 04 ex-Presidentes: Lula não comparece.

                   Para começo de conversa, o Presidente Obama não é meu ídolo. Nada a ver em ele ser presidente dos EUA, ou aquela lenga-lenga de “o primeiro presidente negro americano”, e tudo a ver com a demagogia e o “falar demais” do próprio. É incrível como, em dias de informação total, onde sabemos tudo de todos, praticamente, ainda existam políticos e, pior, chefes de Governos importantíssimos, tentando levar o povo no gogó. Em dias desses e nos níveis de informação por quais passamos, ninguém poderia supor haver esse espaço para a demagogia barata.


                Aliás, cabem os demagogos apenas no regimes fechados, autoritários, inquestionáveis. Contudo, como está se vendo, esses regimes estão sendo contestados pela maioria da população como nunca antes se viu.


                Voltando ao início: por tudo isso achei alvissareira a vinda do Presidente Obama ao nosso país e, principalmente o seu comportamento que, digamos, foi correto. O mesmo em relação à anfitriã, a Presidente Dilma.


                Entretanto, também fui pego de surpresa e causou a todos muita estranheza a ausência do ex-Presidente Lula dos festejos formais. Convidados que foram todos os ex-Presidentes brasileiros, compareceram e comentaram ter sido um gesto de grandeza da Presidente Dilma esse convite sem discriminação, mas houve o comentário da “ausência chocante” de Lula.


               Imbuído de um tanto de “achismo”, não me esquivarei de dizer o que penso. Infelizmente para muitos brasileiros, essa atitude do ex-Lula, tem a ver com um ranço totalitário e, se tivesse sido possível, ditatorial. Com o inchaço fenomenal do ego próprio, massageado diuturnamente por áulicos durante 08 anos, Lula não aceita que a Presidente, o povo em praça pública, seus adversários (porque não!!!), todos em voz unânime, não exigissem a sua majestática presença.


               O ex-presidente “apedeuta” não conseguiu e nunca conseguirá entender que, uma democracia funciona assim mesmo- deve haver alternância de poder, quem assume qualquer cargo, mesmo o mais importante de todos que, em regime presidencialista é a Presidência, deve fazê-lo como missão ou vocação de servir ao povo. Que é condição “sine qua non” nessa mesma democracia, que existam e funcionem normalmente as oposições, com os mesmo direitos e deveres da situação, que não devem e não podem ser dizimadas e execradas, como ele exigia.


                Da maneira que ele agiu, pode-se facilmente concluir e, penso, com ampla possibilidade de acerto, que o ex-Presidente Lula sempre foi, muito mais que o presidente do Brasil, o presidente de um sindicato de metalúrgicos que, nessa “luta de classes” que ele comandava, haveria de sempre estar contra e exigir mais dos patrões, porque, afinal, a sua “classe sempre fora espoliada”.


               Ele só não notou que, dessa forma, demonstra o seu preconceito e até complexo de inferioridade deste grande país que ele presidiu por oito anos, em relação ao resto do mundo: acaba achando que os EUA e seu presidente Obama são o “patrão, o dono da metalúrgica” que, ardorosamente, certo ou errado, ele tem que combater e postar-se sempre contra, para poder exigir mais.             

sexta-feira, 18 de março de 2011

Lembranças e muita tristeza

                           Quando realmente assumi a proposta de produzir e manter este Blog, citei, já ao início, que “se queres cantar o mundo, canta primeiro a tua terra”, por entender que, na grandeza inerente a cada ser humano - o que aproxima cada um aos outros de todos os cantos deste planeta, e é a mais pura verdade, é a condição única e inigualável, de humanos. Os habitantes da mais longínqua aldeia da China vivem os mesmos anseios, desejos, sonhos, frustrações e realizações dos de uma metrópole igual São Paulo, ou de uma pequena cidade como a minha Pitanga.

                            Esta crônica de hoje traz a lembrança de fatos, estórias e história que, por vividas anteriormente, voltam nestes momentos do Brasil e do mundo com muita força. Falo dos sonhos e ideais que os jovens deste país exerceram e mantiveram, especialmente até o início da redemocratização e, sente-se, hoje estão se desvanecendo, provavelmente pela desilusão com os (des)caminhos da política atual.

                            Nessas lembranças e reflexões, sempre vem-me à mente a figura de um jovem aqui da terrinha. De origem simples, “campesino” (como ele próprio gostava de se apresentar), humilde, de fala mansa, andar firme e resoluto, já, ao primeiro contato deixava antever a liderança que viria a mostrar nas décadas seguintes. Foi importante líder estudantil já no começo do Ensino de 2ºGrau, quando, então, tive a satisfação de conhecê-lo melhor, e atuamos juntos na formação e organização do Partido de oposição (único) à época. Depois disso, voltamos a atuar juntos em outro partido político, de oposição novamente.

                             Por suas atitudes firmes, defesa intransigente de valores maiores, como justiça social, plenitude democrática, honestidade, aprendi a respeitá-lo. Sempre brincava com ele por termos algo em comum, além dos ideais: a data de 18/05, data de seu nascimento e de meu casamento...

                             Mais tarde, já adulto, continuou exercendo aquilo que, para ele, era um dom natural - a sua liderança. Ajudou fundar e atuou nas direções de vários Movimentos Sociais e Entidades sem fins lucrativos, que continuam funcionando e bem, espalhados por vários municípios desta região do Paraná. Das reuniões em que participei com ele, lembro muito de sua calma e segurança no trato das coisas discutidas, sempre chegando no horário, com sua bolsa de tecido ao ombro, estampada a figura do “Che”.

                            Sou daqueles que acham importante os lugares e cidades homenagearem pessoas. Quando as cidades são muito novas, por falta de história, colocam-se nomes de pássaros, de letras, ou seja o que for, às suas Ruas e Praças- pode até ficar bonito- Arapongas/Pr, por exemplo, tem todas as ruas com denominação de passarinhos e muitos admiram isso. Mas, à medida que vai se construindo a história de um lugar, acho mais apropriado que sejam colocados os nomes das pessoas que tiveram destaque e, independentemente de classe social, ajudaram, de alguma forma, a construir esses lugares...

                              É com o coração partido que farei a afirmação: se ainda fosse um vereador, com total certeza proporia colocar o nome de uma Rua ou Avenida, das bem importantes, tal qual já as têm seus familiares, de ESMAEL TELLES. Tiraria o nome de algum homenageado de alhures (ou algures..., sacanagem esses termos, não?...) e colocaria o desse grande jovem líder que Pitanga criou! Para bom entendedor, o que foi dito já basta... é..., infelizmente, o bom e puro Esmael Telles, se foi muito antes do que sua esposa, filhos, parentes, amigos e a Pitanga em geral, poderiam supor. É a tragicidade do destino, ou, quem sabe, dos desígnios de Deus!!!



Como afirmam os de religião e também creio nessa verdade: saudades eternas!!!

terça-feira, 15 de março de 2011

Término da interpretação inicial da Canção de Mahamudra

           Concluindo a interpretação das 02 primeiras estrofes da “Canção de Mahamudra”.
Para Tantra (budismo tântrico), o que é, realmente, fundamental para se atingir a Iluminação? Conservar-se desprendido como a água.
          Algumas vezes pode a vida exigir que nos movamos para o norte, às vezes para o sul. Mudar constantemente de direção poderá se tornar uma imperativo da vida e, conforme a situação, teremos de fluir, deixar-nos ir, simplesmente. Mas, se soubermos como fluir, isso só já bastará. O oceano já não estará tão longe, se soubermos fluir. Portanto, não se deve criar um padrão. Toda sociedade tenta criar um padrão, e todas as religiões tentam reforçar esse padrão. Só umas poucas pessoas, pessoas iluminadas, têm sido corajosas o bastante para dizer a verdade; e a verdade é esta: seja desprendido e natural! Se for desprendido, é evidente que acabará por ser natural: uma coisa faz parte da outra, complementa-a...
             É importante assimilar que Tilopa não diz: "Seja moral!" Mas diz: "Seja natural!" E essas são dimensões diametralmente opostas. Um homem moral nunca é natural, não o pode ser. Porque se se sente encolerizado, não poderá demonstrá-lo porque a moralidade não o permite. Se sentir amor, não poderá amar, porque a moralidade estará presente. É sempre de acordo com a moralidade que ele age, e nunca de acordo com a sua natureza. Tilopa, porém, afirma: se começar a mover-se de acordo com padrões morais, e não de acordo com a sua própria natureza, jamais alguém alcançará o estado de Mahamudra, porque esse é um estado natural, o mais alto grau do ser natural. Se sentir-se encolerizado, mostre-se encolerizado — mas a perfeita consciência disso deve ser retida.
            A cólera não deve sobrepor-se à sua percepção - isso é tudo. Deixe que a cólera flua, deixe que ela aconteça, mas mantenha-se inteiramente alerta para o que se passa. Permaneça desprendido, natural, consciente, observando o que acontece. Aos poucos, vai se ver que muitas coisas simplesmente desapareceram, já não acontecem; e sem qualquer esforço de nossa parte. Não foi tentado suprimi-las e elas, no entanto, desapareceram.
            Quando uma pessoa está consciente, a cólera, aos poucos, desaparece. Torna-se simplesmente estúpida — não má, devemos lembrar, porque mal tem um valor que acaba sendo majorado. Ela torna-se, simplesmente, estúpida. Não será pelo fato de ela ser má que se deixará de permanecer tomado por ela, mas sim porque será uma tolice – é isso que deve ser entendido. Não um pecado, mas simplesmente uma estupidez. A avidez desaparece, ela é estúpida. O ciúme desaparece, ele é estúpido. Lembre-se dessa avaliação. Na moralidade existe algo bom e algo mau. E em ser natural existe algo sensato e algo estúpido, não mau.
           Nada é mau, nem bom; só existem coisas sensatas e coisas estúpidas. E, se alguém é tolo, prejudica a si próprio e aos demais. Se somos sensatos, não prejudicamos a ninguém — nem aos outros, nem a nós próprios.

           Não existe pecado, não existe virtude, sensatez é tudo.

           Se quiser chamar a sensatez de virtude, chame-a assim.

           E há a ignorância: se quiser chamá-la de pecado,

          Acabará por entender que esse é o único pecado.

      Assim, como transformar sua ignorância em sensatez? Essa é a única transformação que importa e não se pode forçá-la: acontecerá quando só e quando se estiver desprendido e natural.
      “...permanecendo desprendido e natural, é possível quebrar o jugo,
           ganhando, assim, a Libertação.”

      E, então, a pessoa se torna totalmente livre. É difícil, a princípio, porque os velhos hábitos constantemente ressurgirão, forçando-nos a fazer algo: pode-se, em algum momento, gostar de ficar encolerizado, mas o velho hábito simplesmente induzirá um sorriso em seu rosto. Há pessoas que, apesar de sorrirem, pode estar certo disso, acham-se encolerizadas. Mesmo naquele sorriso mostram sua cólera. Ocultam algo e um falso sorriso aflora em seus lábios. São esses os hipócritas. Um hipócrita é um homem não-natural: se nele há cólera, ele sorri; se há ódio, demonstra amor; se há desejos assassinos, simula compaixão. Um hipócrita é um perfeito moralista, absolutamente artificial, uma flor de plástico, feia, que não se quer usar. Não uma flor de verdade, mas uma simulação.
       Tantra é o caminho natural: seja desprendido e natural. Será difícil, porque os velhos hábitos terão de ser rompidos. Será difícil, porque tem-se de viver em uma sociedade de hipócritas. Será difícil, porque em toda parte acaba-se entrando em conflito com os hipócritas— mas será preciso passar por isso. Será árduo, porque há muito empenho em ostentações falsas e artificiais. Pode-se sentir completamente a sós, mas essa fase será passageira. Depressa outras virão, projetando a sua autenticidade.
         Recorde-se: mesmo uma cólera autêntica é melhor que um sorriso falso, porque, pelo menos, é autêntica. E um homem que não pode sentir-se autenticamente encolerizado não pode, absolutamente, ser autêntico. Pelo menos ele é autêntico, verdadeiro, verdadeiro para com o seu ser. Seja o que for que aconteça, pode-se confiar nele, porque ele é verdadeiro.
       E a observação a ser feita é esta: uma verdadeira cólera é bela e um falso sorriso é feio. Uma cólera verdadeira tem sua própria beleza tal como o verdadeiro amor — porque a beleza está relacionada àVerdade. Não se relaciona ao ódio, nem ao amor. A beleza diz respeito ao verdadeiro. A Verdade é bela, seja qual for a forma que tome.
      Mesmo quando e se entendermos isto profundamente, permanaceremos, então, desprendidos e natural. Não se trata de algo de que nos possamos gabar. Nada de que possamos falar a outros, contando que a ganhamos.
       Quando perguntaram a Lin Chi, outro Buda tântrico chinês : — "Que aconteceu? As pessoas estão dizendo que você se tornou um Iluminado!" — ele encolheu os ombros e disse: — "O que aconteceu? Nada; eu corto madeira na floresta e levo água ao ashram. Tiro água do poço e corto madeira, porque o inverno se está aproximando." — E sacudiu os ombros, num gesto muito significativo. Estava dizendo: — "Nada aconteceu. Que tolice que estão me perguntando! Cortar lenha na floresta e tirar água do poço é coisa natural. A Vida é absolutamente natural." E Lin Chi dizia ainda: "Quando sinto sono, vou dormir, quando sinto fome, como. A vida tornou-se absolutamente natural."
         Liberdade é ser perfeitamente natural. A liberdade não é algo de que nos gabemos, dizendo que atingimos algo muito grande.
        Nada é grande, nada é extraordinário. Tudo estará sendo apenas natural, se a gente for o mesmo. Portanto, o que fazer?
        Por de lado as tensões, por de lado a hipocrisia, por de lado tudo quanto foi cultivado em tomo do seu ser, e torna-se natural. De início será coisa muito árdua, mas só de início. Desde que se consiga, outros também começarão a sentir que algo aconteceu, porque o ser autêntico possui muita força, muito magnetismo. As pessoas começarão a sentir que algo aconteceu: "Este homem já não vive como se pertencesse ao nosso meio, ele se tornou totalmente diferente." E não se estará perdido, porque apenas se perderam coisas artificiais.
          Assim que o vácuo for criado, com o descarte das coisas artificiais, das simulações, das máscaras, então o ser natural começará a florescer. Ele precisa de espaço.
         Esvazie-se, seja desprendido e natural. Deixe que isso se torne o princípio mais fundamental da sua vida.

          Obs: quase tudo o que se está comentando aqui e será na continuidade da “Canção de Tilopa”, é baseado na obra “Tantra: a Suprema Compreensão”, de Bhagwan Shree Rajneesh, que foi o principal atualizador da vida, obra e ensinamentos do buda Tilopa.







sábado, 12 de março de 2011

Tantra e Tilopa: A Canção de Mahamudra (continuação).

                                       Voltando à tentativa de entender mais um pouco a Canção que o Buda Tilopa nos deixou, iniciada em postagens anteriores:
                          
                                  O Vácuo não precisa de confiança,
                                  Mahamudra repousa sobre nada.
                                  Sem fazer esforço,
                                  Mas permanecendo desprendido e natural,
                                  É possível quebrar o jugo,
                                  Ganhando, assim a Libertação.
         
            Se há procura do entendimento de si próprio cada vez mais profundamente, começa-se a ter medo, porque quanto mais profundamente entrarmos, mais a fundo começa-se a entender que nada se é, que a gente é um nada; talvez seja por isso que muitas pessoas temem buscar o auto-conhecimento: o auto-conhecimento normalmente é a morte do ego, ainda mais ao se entender que o ego é apenas um conceito, e um falso conceito, pois não é nada...
           No século XX os físicos chegaram a esta mesma verdade, através muita pesquisa científica, aprofundando-se no terreno da matéria. O que Buda, Tilopa, Jesus e tantos outros encontraram mediante a visão interior, a Ciência tem descoberto também no mundo exterior. Dizem, agora, que não há substância, matéria - e estes conceitos são paralelos ao conceito de ego.
           Uma pedra existe e pode-se sentir que ela é bem substancial, material. Pode-se atirá-la à cabeça de alguém e ela provocará sangramento; a pessoa atingida poderá até morrer. A pedra é muito material. Mas, nas análises dos físicos, hoje vai ser comprovado que ela é "não-substância, não matéria", que nada existe nela. Dirão que é apenas um fenômeno de energia. Muitas correntes de energia cruzando-se naquele determinado lugar dão uma sensação de matéria, mas, se forem cortando em pedaços cada vez menorese cada vez mais microscópicos, ao final vai se notar que não sobrou sequer um grãozinho de alguma coisa.
            A Física garante que correntes de energia, cruzando-se, criam a sensação de matéria. E, se procura-se saber o que são essas correntes de energia, dirão que não são materiais, que não têm peso, que são "não-materiais". Linhas não-materiais cruzando-se dão a ilusão de coisa material, substancial, como uma pedra. O mesmo acontece com qualquer outra coisa existente na Terra e, provavelmente em todo o Universo- inclusive nós, humanos.
             O Buda Tilopa chegou a essa Iluminação vinte e cinco séculos antes de Einstein. Dentro não existe ninguém: apenas as linhas de energia cruzando-se é que proporcionam uma sensação de "eu". O Buda Gautama constumava dizer que o eu é como uma cebola: ao se descascar, joga-se fora a casca, mas uma outra surge. Se continuar descascando, camada por camada, o que permanecerá, afinal? A cebola será inteiramente descascada e nada será encontrado dentro dela. O homem é tal como uma cebola. Descasca-se a camada de pensamentos, de sentimentos, e, finalmente, o que se encontra? Um nada.

                              Esse nada não precisa de apoio.
                              Esse nada existe por si mesmo.
             Por isso é que os Budas dizem que não há Criador, porque não há necessidade de se criar um nada. Este é um dos conceitos mais difíceis de entender, principalmente pelos ocidentais e suas mentes racionais - a única maneira é procurar entendê-lo bem. Por isso é que Tilopa diz:

                           "Mahamudra está para além de todas as palavras e símbolos".
             Mahamudra é uma experiência do nada... A primeira coisa a compreender é que o conceito do eu é criado pela mente: não há um "eu". Tudo é uma combinação de partes, o "eu" também é uma combinação de partes. Remova algumas coisas e o eu desaparecerá.
             Por isso é que, em algumas casos de doenças, cirurgias, quando os pensamentos são removidos da percepção, não se pode dizer eu, porque não há eu - apenas um vácuo é deixado. Quando os sentimentos são removidos, o eu desaparece completamente. Eu sou, e, contudo, não sou: ser é apenas uma ausência, uma vacuidade.
            Essa é a obtenção final: esse estado é Mahamudra, porque só nesse estado pode-se ter total junção com o Todo. Quando não há mais fronteiras, não existe eu. O Todo não tem fronteiras e o ser deve-se tornar-se como o Todo, mas, para isso deve haver um encontro, uma fusão. O paradoxal é que quando não se é, tem-se toda a expansão da existência para que o ser, seja...
            Mas há contradições. Portanto, é necessário compreender: tornar-se um pouco semelhante a Naropa; de outra forma estes símbolos não levarão nada até você. É necessário tornar-se um Naropa para entender que pode não ser possível dizê-lo, mas tam coisa não significa que isso não seja. Apesar de difícil compreensão e entendimento no começo, Tilopa expressou isso muito bem:

                        O Vácuo não precisa de segurança,
                        Mahamudra repousa sobre nada.
            E esse é todo o método de Tilopa e todo o método do Tantra: "Sem fazer esforço"... porque, se for feito esforço, o ego se robustece. Portanto, assim entendido, o amor não é um esforço, não se pode fazer esforço para amar. Se houver esforço, não haverá amor. Sente-se o fluir para ele, mas não esforço, simplesmente se consente que ele aconteça; não há necessidade de esforço. Não é uma ação, é um acontecimento: Sem fazer esforço... E o mesmo se dá com o final, com o TODO: sem fazer esforço, simplesmente flutuando, mas permanecendo desprendido e natural. Essa é a forma, esse é o próprio terreno do budismo de Tantra.
              Ioga diz que se faça esforço, o Tantra diz que não se faça esforço. A Ioga é orientada para o ego — a tal ponto que, finalmente, ele abandone a si mesmo — mas Tantra, desde o princípio, é orientado para o não-ego. A Ioga, ao final de sua prática, atinge tal significação, sentido e profundidade, que diz àquele que procura: "Agora, deixe cair o ego" — mas isto apenas no fim. Tantra diz isso desde o início — e Tantra leva à meta Definitiva. A Ioga pode preparar para Tantra, isso é tudo, porque o ato final deve ser feito sem esforço, "desprendido e natural".
               Que entende Tilopa por "desprendido e natural"? Não lutar consigo mesmo, desprendendo-se. Não tentar formar uma estrutura em torno do caráter, da moralidade. Não se disciplinar demais, de outra forma a sua própria disciplina se tornará a dependência. Não criar uma prisão em torno de si. Conservar-se desprendido, flutuando, movendo-se com a situação, respondendo a cada situação. Não se mover com um “colete-caráter” em torno de si próprio, não se mover numa atitude fixa. Permanecer desprendido como a água e não imóvel como o gelo. Permanecer movendo-se e flutuando. Para onde a natureza levar, acompanhe. Não resista, não tente impor-se coisa alguma a si mesmo, ao seu próprio ser.
               Toda a sociedade, entretanto, ensina a impor algo aos outros. Seja bom, seja moral, seja isto, seja aquilo. E Tantra está inteiramente para além da sociedade, da cultura, da civilização. Ele diz que, se procurar ser demasiadamente culto, acabará perdendo tudo quanto é natural e, então, será uma coisa mecânica, sem flutuar, sem fluir. Portanto, não force uma estrutura em torno de si — viva momento a momento, viva em vigilância. E isso já é profundo o bastante para ser entendido.
               Por que razão as pessoas tentam criar uma estrutura em torno delas? Para não necessitarem da vigilância — porque, se não tiver um caráter em torno de si, precisará estar muito, muito atento: a cada momento terá de tomar uma decisão. E não se deve ter decisões predeterminadas, não se deve ter uma atitude fixa. No entanto, se tiver de responder a uma situação: se algo estiver ali e estiver inteiramente despreparado para isso, terá de estar muito, muito consciente.
               Para evitar a vigilância, as pessoas criaram um artifício, e o artifício é o caráter. Força-se uma pessoa a uma determinada forma de disciplina e, esteja ela ou não em vigilância, a disciplina por si só ocupar-se-á de tomar conta. Tome-se como hábito o dizer sempre a verdade, faça-se disso realmente um hábito, e já não será mais preciso ter preocupações. Alguém fará uma pergunta e, pela força do hábito, será preciso dizer a verdade. Mas, dita pela força do hábito, a verdade estará morta.
              E a vida não é tão simples. A vida é um fenômeno muito complexo. Às vezes, uma mentira é necessária, como, às vezes, uma verdade pode ser perigosa — devemos estar atentos. Por exemplo, se através da nossa mentira a vida de alguém é salva, se através dela ninguém é prejudicado e a vida de alguém é salva, que faremos? Se tivermos a mente fixa na idéia de que devemos ser verdadeiros, mataremos, então, uma vida.
              Nada é mais valioso do que a vida, verdade alguma é mais valiosa do que a vida. E, às vezes, nossa verdade pode matar a vida de alguém. Que fazer? Só para salvar um velho padrão de hábito, de seu próprio ego, o "sou um homem verdadeiro", sacrifica-se uma vida — só para ser um homem verdadeiro, só por isso? Se uma vida pode ser salva, mesmo que as pessoas achem-no um mentiroso, que mal há nisso? Por que dar tanta importância ao que as pessoas dizem a seu respeito?
               É difícil! Não é assim tão fácil criar um padrão fixo porque a vida segue, movendo-se e modificando-se e, a cada momento, há uma nova situação para a qual é preciso dar resposta. Responda com inteira consciência, isso é tudo. E deixe que a decisão saia da própria situação, não pré-fabricada, não imposta. Não tenha consigo uma mente inteiramente edificada; conserve-se “desprendido e natural”.
              Assim é um homem realmente religioso. De outra forma, as pessoas tidas como religiosas estariam mortas. Agem de acordo com seus hábitos, continuam agindo de acordo com seus hábitos — isso é condicionamento, não liberdade. E a percepção do Todo exige liberdade.
              Seja desprendido: recorde-se desta palavra o mais profundamente possível. Deixe que ela penetre em você: seja desprendido, de forma que, a cada situação, possa fluir facilmente, como a água. A água, quando despejada num copo, toma a forma desse copo. Ela não resiste, ela não diz: "Essa não é a minha forma." Se a água for despejada num jarro, ou num cântaro, toma a forma deles. Não tem resistência; é desprendida.
              
         Observação: Espero que, apesar da dificuldade inicial, possam começar a entender a profundidade do que estaremos tratando com a Canção de Mahamudra, do Buda Tilopa. Em outra postagem, iremos para a terceira e quarta estrofes da Canção,  procurando analisá-la de forma compreensível.




sexta-feira, 11 de março de 2011

A Novela do SBT

                       E o que aconteceu com aqueles “heróis” que o SBT pretende mostrar em novela??
                      Quem viveu nos idos de 1960 e nas duas décadas seguintes, deve lembrar das revoltas que a juventude mundial encabeçou, desde a França com Daniel Cohn-Bendit, ou “Dani, o Vermelho”, respingando, com justa razão, muito especialmente aqui em nosso chamado “Cone Sul”, começando a viver na época e em todos os países desse “cone”, ditaduras militares, em contraposição ao que se chamava “o avanço do comunismo ateu no mundo”.
                      E a juventude brasileira, inspirada nas figuras já míticas de Fidel Castro e Che Guevara, comandaram, por assim dizer, a oposição, armada ou não, ao Regime Militar.
                     A rede SBT, aquela do Sílvio Santos e do Banco Panamericano e seu prejuízo bilionário ( mais de 4 bilhões de reais), que, não por acaso, teve parcela de seu patrimônio adquirido há mais de 1 ano, ainda no governo Lula, pela Caixa Econômica, em homenagem (ou pagamento de alguma dívida??) à atual Presidente pretende levar aos telespectadores uma novela, já veiculada em “chamadas” da emissora, que trata “dos tempos de amor e armas”- certamente imaginando colocar alguma heroína com as características de então da Presidente Dilma, que, todos sabem, participou de atos de guerrilha, na época, e por isso enfrentou os porões da ditadura.
                      Isso tudo está acontecendo ao mesmo tempo em que o Supremo quebra o sigilo fiscal dos réus do mensalão e, parece, pretende agilizar as decisões jurídicas sobre o caso. Figuras ilustres dessas duas épocas estão procurando, apesar das muitas evidências e indícios, e por isso são réus, voltar ao protagonismo da cena política brasileira.
                     O ex-deputado José Genoíno não conseguiu mais se eleger- havia à época do mensalão ( quando um assessor de seu irmão, deputado no Nordeste, foi flagrado com a cueca cheia de dólares, lembram??), tido que renunciar à presidência do PT, e ontem, apesar de réu, foi nomeado assessor para o Ministério da Defesa.
                     O também ex-deputado e todo-poderoso Chefe da Casa Civil, José Dirceu, pelo ilícito também teve que se afastar dessas funções, e hoje, pelo que se sabe, presta “consultoria” a várias firmas, inclusive a do 8º mais rico do mundo, Eike Batista e que, nesses últimos 8 anos tornou-se dono dessa fortuna...
                     E muitos outros. Cito esses dois porque foram ícones para o imaginário de muitos brasileiros, pois foram líderes estudantis à época e admirados por quase todos os jovens.
                     Em que virou o sonho? Que triste fim está tendo a esquerda idealista e prenhe de sentimentos de justiça social que muitos de nós presenciamos e vivemos!! Tudo acontecia apenas para satisfazer a sede de “se dar bem na vida”? Ou, “derrubamos esses governos, e passamos nós a governar, mesmo igual ou pior, afinal, todo mundo é igual?” E ainda “ restaure-se a moralidade, ou então nos locupletemos todos”???
                    Quem melhor expressa em que virou a utopia da juventude e da chamada esquerda mundial, é hoje o comaandante Fidel, fazendo uma autocrítica ao regime, após mais de 40 anos de poder absoluto na pobre Cuba, mas, como sói acontecer, deixando, de antemão, seu irmão de presidente...

quarta-feira, 9 de março de 2011

Reflexões sobre o Carnaval!

                     Convenhamos: o Carnaval e muitos outros festejos brasileiros, são lindos, bem organizados, admirados no mundo pela sua beleza e a do nosso povo (em especial, da mulherada), expressam muito de nossa índole e alegria. Até aí, tudo certo.
                      Há uma questão, entretanto, que preocupa neste momento. O noticiário do mundo todo mostra também, nestes dias, e com a maior relevância, o que anda acontecendo em vários países árabes. Nota-se o povo, no início de forma até meio desorganizada e, com o avançar da consciência cívica, unindo-se em torno de seu objetivo e, que parece ser a troca de governantes, com um novo advento de regimes democráticos, onde esse mesmo povo possa usufruir mais das riquezas emanadas de sua terra.
                     Creio que no Brasil ainda não se chegou a tanto: a necessidade imperiosa de se ocupar ruas e praças para, até no grito, exigir mudanças e seriedade, mas que a situação não anda boa, isso é verdade- indiciados no "mensalão" e em outros ilícitos voltando a postos altos do poder, como se nada houvera acontecido, a impunidade cada vez mais presente, o descalabro que atinge membros dos 03 Poderes da República, o montante da vultosa despesa e os consequentes "restos a pagar" deixados pelo vociferante ex-Presidente Lula, tomado de irresponsabilidade até nas suas relações Exteriores, etc...
                     O que se espera é, ao mínimo, que as festas momescas e outras não sirvam cada vez mais para alicerçar a tão apregoada "índole alegre e festiva" do povo brasileiro, ajudando a afirmar o que pretendem muitos, com isso: que a nossa "índole" seja a de um povo "malemolengo" que, passivamente assiste a tudo, como se nada fosse com ele ou lhe dissesse respeito, que não faz valer sua cidadania, pois lhe falta a indignação dos que sabem o que querem para o seu país.
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          2) Utilidades:
                    Passado o Caranaval, logo, loguinho chega a Páscoa!. Como sou fã ardoroso de uma bela bacalhoada, seguem duas dicas bem simples, mas que podem ser úteis:
              
         AZEITE:

1.               Para que o azeite não fique rançoso, coloque um pouco de açúcar no recipiente em que você guarda o azeite.
2.               Se você colocar ervas aromáticas, como orégano, alecrim etc, no azeite, obterá um ótimo tempero para saladas.
3.               Guarde as azeitonas na geladeira dentro de uma vasilha coberta com água filtrada, sal e uma gota de azeite. Assim, as azeitonas não ficam rançosas.
4.               Coloque algumas azeitonas pretas, furadas com um garfo, e um pouco de alho socado num vidro com óleo comum de cozinha e deixe na geladeira por alguns dias. O óleo ficará com sabor de azeite de oliva. Ou, ainda, quebre os caroços de azeitona, coloque num recipiente com óleo e deixe durante três meses.

BACALHAU:

1.                 Para tirar o excesso de sal do bacalhau, ferva-o com uma colher de sobremesa de farinha de trigo. A farinha absorverá todo o sal.
2.                  Para o bacalhau ficar maior e mais gostoso, tire todo o sal e depois o coloque de molho em leite.
3.                   Para tirar o excesso de sal do bacalhau com facilidade, deixe-o de molho, numa panela com água, durante quarenta e oito horas. Vá trocando sempre a água da panela, para que o sal que se desprende do bacalhau seja eliminado. Tire o excesso de sal do bacalhau acrescentando na água de molho um pouco de farinha de mandioca. Deixe de um dia para o outro. A farinha absorverá o sal, deixando o bacalhau no ponto para fazer qualquer prato.
4.                   Para tirar o excesso de sal do bacalhau, coloque na água de molho duas colheres de sopa de açúcar.

domingo, 6 de março de 2011

Computadores: Simplicidade e eficiência de softwares.

                    O objetivo deste blog é poder passar, a quem interesse, experiências e conhecimento em vários assuntos, livrando, quem sabe, os seguidores, de vasta procura e tentativas de uso e busca em coisas do dia a dia. Como a linguagem da Internet é, basicamente, em Inglês, estou deixando de grafar diferente ou usar aspas para termos dessa língua, pois que, como tudo no mundo hoje, a informação está sendo universal- usa um pouco todas as línguas....
                    Os softwares, por exemplo, poderiam ser denominados aqui de " programas, aplicativos", etc... e seriam entendidos pela grande maioria. Mas, esses termos da língua portuguesa, têm mais significados - já, "softwares", parece-me bem específico ao que pretendo: trazer programas que comandem as máquinas, os computadores (hardware), em seu uso diário.
                    Existem softwares básicos e livres, ou por serem de código aberto, ou por decisão de seus proprietários que possuem uma simplicidade total e, ao mesmo tempo, de fácil uso e eficiência. Hoje mostro 03 deles, com uso distinto um do outro, mas que todo mundo que é aficcionado da computação, um dia ou outro vai precisar.
                  Todos estes são "freeware", podem ser achados e baixados no site http://www.superdownloads.com.br/, tendo aí mesmo tutoriais para seu uso.
               
 1- DVD SHRINK 3.2.
                 Este é básico (e excelente) se você deseja "ripar" (copiar) um filme de um DVD. A maior parte de DVDs são comerciais e trazem chaves de segurança: o software "quebra" esta proteção, copiando-o assim mesmo. Ele possui vários opções que você deverá averiguar em um tutorial do Shrink. Impressiona pela facilidade, rapidez e qualidade da cópia, mesmo aquelas que sejam mais compactadas, por exemplo de um DVD9 para um DVD5.




                                                       


   2- CDex 1.51 - Este soft é agora chamado de CDex - CD Ripper & Converter, nome apropriado, pois é o que ele se propõe a fazer, ripar CD de música e convertê-las. Ripa as músicas com muita rapidez e qualidade e, já na sequência, converte para um formato que você deseje, geralmente usa-se para MP3, por transformar em arquivos menores (+ou- 10% do original), e com a mesma qualidade.
                                                        


                               


    3- MP3GAIN - Este soft é extremamente necessário para quem, usando o CDEX (anterior) passa várias músicas de muitos CDs para MP3 e, quando vai ouvir, provavelmente de um "pendrive", estão em diferentes níveis de som: algumas com maior volume, outras menor. O MP3Gain equaliza (deixa todas no mesmo nível de volume) de maneira bem fácil e ótima qualidade.


                                           
                                                                  

                        Observação: se for o caso, não se esqueça de observar as leis de direitos autorais ao ripar DVD ou CD (se não forem seus...).